sábado, 3 de agosto de 2019


03 DE AGOSTO DE 2019
+ ECONOMIA

O fim do BNDES

A decisão do governo federal de limitar a disponibilidade de crédito do BNDES a R$ 70 bilhões e retirar os recursos do FAT "é o fim do banco de 70 anos que conhecemos", na avaliação de um de seus ex-presidentes, Luiz Carlos Mendonça de Barros:

- Querem transformá-lo em uma butique financeira da Faria Lima (avenida de São Paulo que concentra instituições financeiras). Não vão conseguir, pois vão sentir a falta dele mais adiante - disse Mendonça à coluna.

R$ 18,9 bilhões foi o lucro da Petrobras no segundo trimetre. Recorde histórico, foi turbinado pela venda da TAG, por R$ 33,5 bilhões, para consórcio integrado pela Engie, empresa com negócios no Estado.

Especializada em moda jovem, a Gang abrirá sua 44ª loja, em Sapiranga, no dia 15. A próxima no plano de expansão da empresa é em Venâncio Aires, em setembro.

A rede Swan Hotéis teve alta de 40% na ocupação das quatro unidades em Portugal no primeiro semestre de 2019 ante igual período dos últimos três anos. Diante do resultado, a empresa gaúcha planeja outro hotel perto de Lisboa.

A slow fashion (moda sustentável) Was elevou em 70% sua receita no primeiro semestre. Ampliou presença em multimarcas de Ijuí, Santo Ângelo e Novo Hamburgo.

A SEMANA QUE EU VI

NOVA REFORMA

Surgiram na terça-feira as primeiras mudanças de nova reforma trabalhista: a revisão das normas regulamentadoras do trabalho (NRs). Duas foram alteradas e uma, extinta. O secretário da Previdência e do Trabalho, Rogério Marinho, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, avisam que vai ter mais.

CORTE OUSADO

Depois de suspense, o Banco Central enfim começou a reduzir o juro básico, na quarta-feira, diante das evidências de estagnação. Foi um corte ousado, de 0,5 ponto percentual, com sinais de que haverá mais. Para ter efeito em consumo e emprego, porém, é preciso garantir que chegue à ponta.

CHOQUE EM ITAIPU

A interminável polêmica da repartição da energia de Itaipu quase derruba o governo paraguaio. Foi uma tentativa tosca, supostamente secreta, de equilibrar as bases de um acordo que claramente beneficia o Paraguai. Lá, a energia barata é um dos incentivos para a atração de empresas brasileiras.

VENDA DE ESTATAL

Na quinta-feira, foi confirmada a privatização da Eletrobras. Era uma das estatais que o presidente Jair Bolsonaro resistia em vender. O comunicado oficial foi feito, agora ainda faz definir o modelo de oferta. Além de térmicas a carvão em Candiota, a Eletrobras tem um terço de outra empresa gaúcha, a CEEE.

MARTA SFREDO

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