sexta-feira, 2 de agosto de 2019


lançamentos

Das terras bárbaras (Tordesilhas, 334 páginas), caudaloso romance do economista e diplomata Ricardo da Costa Aguiar, estreia literária madura do autor, traz personagens movendo-se na barbárie das florestas, no Brasil de quatro séculos atrás. Pessoas cuspiam fogo, andavam nuas, escravizavam índios e traficavam negros. A narrativa se entrelaça com os dias atuais.

Até onde o amor alcança (Faro Editorial, 176 páginas) traz contos do gramadense Júlio Hermann, autor de Tudo que acontece aqui dentro - Cartas de amor nunca rasgadas (Faro Editorial), que apresenta contos que falam da vida, de jovens, de relacionamentos amorosos e muitas outras coisas que andam por aí.

Seja um líder de heróis - Como transformar sua equipe em um esquadrão imbatível em tudo o que faz (Gente Editora, 256 páginas), do empresário, escritor e palestrante Leandro Moreira, ajuda cada líder a inspirar, ensinar e transformar, apresentando técnicas de gestão de pessoas e negócios, com vistas a construir uma equipe extraordinária.

a propósito...

Seria interessante saber o que Tolstói diria sobre a arte depois que ele faleceu, em 1910, aos 82 anos, pouco depois de fugir de casa. O que diria o romancista maior sobre esses tempos pós-modernos, de "arte conceitual", de contornos indefinidos, de individualismos e egos amazônicos, de estranhas relações das artes com os críticos e os mercados?

O tempo e as pessoas "comuns" são, talvez, os melhores definidores e juízes do que venha a ser arte. Arte é mudança e novidade, para cada pessoa, cada artista e cada lugar. Neste momento brasileiro, é bom lembrar que arte é criação e expressão livres, e que o novo sempre vem. 

Jaime Cimenti

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