
É necessário αbrir os olhos e perceber que αs coisαs boαs estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisαm de motivos nem os desejos de rαzão. O importαnte é αproveitαr o momento, pois α vidα estα nos olhos de quem sαbe ver. Tento me lembrαr, de tudo que vivi, o que tem por dentro, ninguém pode roubαr. Pois os diαs ruins, todo mundo tem já jurei prα mim, não desαnimαr, não ter mαis pressα , eu sei que o mundo vαi girar . . .Eu espero α minhα vez.
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
PORTO ALEGRE
Bancos de areia voltam a aparecer no Guaíba - Porto Alegre
Especialista pontua que fenômeno, causado pela enchente de maio, pode ser visto sempre que a cidade registra pouco volume de água.
O surgimento de uma nova ilha em Porto Alegre chamou atenção em julho, quando bancos de areia foram avistados próximo à Ilha das Balseiras, no Guaíba. Agora, quatro meses depois, é possível observar novamente o fenômeno.
Em momentos de cheia como a de maio, explica o hidrólogo Fernando Fan, professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do RS (UFRGS), os rios tendem a escavar os locais mais profundos, onde o fluxo é mais forte. A areia removida é depositada nos locais mais rasos, sobre as ilhas ou nas margens.
- Eles (os bancos de areia) vão ficar mais ou menos visíveis em função das flutuações dos níveis do Guaíba, que ocorrem pelas chuvas na bacia hidrográfica e pelo vento. Sempre que venta Sul ou quando chove, e os níveis sobem, eles vão ficar encobertos pela água. Vento Norte ou períodos prolongados sem chuva, os níveis descem, e eles ficam mais visíveis - explica.
Porto Alegre vive um período de chuva abaixo da média. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que, nos últimos 30 dias, a Capital registrou 72,5 milímetros de chuva. A média climatológica de novembro é de 105,5 milímetros.
O hidrólogo aponta que as ilhas vegetadas e habitadas que Porto Alegre atualmente tem, no bairro Arquipélago, foram formadas dessa mesma forma, em cheias do passado.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) afirma que, dentro do Plano Rio Grande, está em andamento a contratação de estudos de topografia e batimetria, que irão definir o grau de alteração dos cursos hídricos do Estado após a enchente - entre eles, o Delta do Jacuí e o Guaíba - e se há a necessidade de intervenção. Houve a liberação de recursos para a dragagem das hidrovias. A necessidade ou não de interferência divide opiniões. Fan ressalta que, por ser um processo natural, os blocos de areia não causam problemas:
- Justamente o contrário. Se intercedermos, os efeitos podem ser problemáticos. Por isso sempre falamos, nas notas do IPH, que se intercede depois de muito estudo - acrescenta.
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