É necessário αbrir os olhos e perceber que αs coisαs boαs estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisαm de motivos nem os desejos de rαzão. O importαnte é αproveitαr o momento, pois α vidα estα nos olhos de quem sαbe ver. Tento me lembrαr, de tudo que vivi, o que tem por dentro, ninguém pode roubαr. Pois os diαs ruins, todo mundo tem já jurei prα mim, não desαnimαr, não ter mαis pressα , eu sei que o mundo vαi girar . . .Eu espero α minhα vez.

sábado, 6 de agosto de 2022

06 DE AGOSTO DE 2022
CARPINEJAR

Viva o gordo!

Na despedida de Chico Anysio, há 10 anos, perdemos um jeito de sorrir. Jamais recuperamos. Agora, com a morte de Jô Soares, assassinaram de vez a nossa gargalhada. Jô Soares não era somente engraçado, também nos fazia pensar.

Você ria de doer a barriga e queimar o cérebro. Participava de uma catarse estranha, da iluminação de uma verdade velada do próprio comportamento. Ficava estremecido da descoberta, já querendo pedir desculpa pelas suas atitudes. Ele efetuava flagrantes de nossas mentiras educadas. Produzia arrependimentos instantâneos.

Foi uma raridade na cena televisiva, teatral e literária brasileira: um intelectual humorista, um pensador debochado. Criava personagens para combater preconceitos. Quem não se lembra do Capitão Gay, do Reizinho, do Zé da Galera?

Escritor de entretenimento saboroso, elaborava charadas e enigmas a partir de tramas policiais com figuras históricas, misturando ficção e realidade, como em O Homem que Matou Getúlio Vargas.

Jô Soares representava uma orquestra inteira: era um showman, um aforista, um sátiro, um Oscar Wilde de óculos de aros coloridos, a televisão ligada nas nossas madrugadas. Queríamos dormir para trabalhar, e ele não nos deixava com a sua sagacidade. Permanecíamos acordados até tarde por culpa dele. Acumulávamos insônias por mérito dele, hipnotizador de multidões.

Durante décadas, conduziu o melhor programa de entrevistas. No seu talk show, demolia qualquer embuste com o seu sarcasmo ou reconhecia todo puro talento com a sua generosidade.

Possuía um raciocínio impressionante, veloz, surpreendente, assombroso de tanta lucidez. Seu pensamento corria com câmbio automático enquanto a maioria trocava suas ideias com marcha manual.

Só ele podia engolir a música com a mão. Só ele podia arrancar uma confissão com os olhos carentes. Só ele! Tendo ao fundo a cumplicidade do seu Sexteto, transformava memória em jazz, dançando datas e acontecimentos remotos com as últimas notícias.

Improvisava porque tinha cultura, uma enciclopédia de gravata-borboleta. Dominava cinco idiomas: português, inglês, francês, italiano e espanhol, além de conhecimentos de alemão. Mas, acima de tudo, falava a língua da rua, traduzindo a nossa indignação com causos e anedotas.

Ele, que nasceu em janeiro de 1938, era sempre o nosso Ano-Novo. Perdemos a graça do Réveillon, nosso brinde de caneca, nossa guinada de vida. Quem nos inspirava a transformar dificuldades em aprendizado. Perdemos o nosso exemplo de alegria. Perdemos a nossa festa da inteligência.

AAAAHHHH? Viva o Gordo, nossa alma transbordando.

CARPINEJAR

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Assinar: Postar comentários (Atom)

MEU MENINO.

"Love is a verb - John Mayer” está tocando e a minha alma não irá sossegar até que eu escreva o que venho tentado esconder. Uma noite dessas estava observando as estrelas da varanda e pensei em você. Fechei os olhos por alguns segundos e as minhas retinas formaram rapidamente a tua imagem. O meu peito doeu. Doeu porque a distância que há entre nós arrebenta o meu coração frágil. Penso em repousar no teu peito e sentir a tua alma acariciando a minha. Ando exausta dessa realidade e encontro descanso nos teus braços. O gosto doce de amar não sai da minha boca. O teu sorriso e coração de poeta são alvos dos meus versos. Sinto que sou como um passarinho pequeno, que ao tentar voar em lugar de risco foi levado para longe por ventos fortes e em um acidente de percurso encontrou o seu lugar para morar. Você é uma surpresa bonita. Caminho sorrindo por aí como quem não tem com o que se preocupar. Agradeço aos Céus por você ter chegado, tudo ficou mais bonito desde então. Que bom ter você por aqui. Que bom amar você tanto assim. P.S. Isto é apenas um rabisco feito durante uma viagem

Já me conformei.

Já me conformei. As pessoas são isso mesmo. Precisam mentir para si mesmas. Umas forçam tanto em ser que se tornam superficiais. Outras querem ser muito, mas não são nada. Algumas não tem a menor intenção em ser e são tudo. Umas são o que são sem se preocuparem em ser. Outras fingem que são por prazer. Algumas pensam que são de tanto tentar ser. Tem as que sonham em ser e não conseguem. Outras precisam ser mas não são. E tem aquelas que se cansaram e as que procuram ser. Mas a pior de todas, são aquelas que deixam de ser para um outro querer. Mal sabem elas que deixar de ser para agradar alguém, não é ser ninguém!

Afoguei-me vezes.

Afoguei-me vezes sem conta nas lágrimas, senhor. Tanto remei contra e a favor que não mais soube quando contra ou a favor remava. Âncora lancei quando hora de partir; parti quando hora de aportar. Sofri de fomes e excessos, senhor. Sofri de miragens e silêncios. Naveguei em direção às tempestades, sempre às conveniências de minhas marés. Inventei piratas a saquear os meus tesouros. Tornei-me filho distante das constelações. Graduei-me no tempo um marinheiro sem aprender a nadar. Somente assim pude na própria vida, desmorrer. "

Chorei porque aparentemente..

Chorei. Chorei porque aparentemente não havia uma solução. Chorei porque eu era a única pessoa que poderia fazer alguma coisa, mas, não pude. Chorei porque eu estava com tanta saudade que não sabia onde eu estava. Chorei porque nenhum porre desse mundo poderia me impedir de chorar. Chorei por todas as coisas que tive de abrir mão, por todas as pessoas que abriram mão de mim. Chorei porque era tudo que eu poderia fazer, chorar como uma criança desesperada. Chorei pelo cansaço, pelas dores nas costas, pela falta de alimento no estômago, chorei porque acreditava em tudo, e hoje já não havia mais nada para acreditar. Chorei porque eu estava em todos os lugares, mas, nenhum deles era o meu lar. __ Orquestrando.

É bom aceitar que nada é pra sempre.

É bom aceitar que nada é pra sempre. As pessoas mudam e os sentimentos também. É preciso não se culpar pelos erros. Agradeça pelo amadurecimento e bola pra frente. O bom da vida é você mesmo quem faz. Tudo tem dois lados. Você só precisa saber o que mais vale a pena. Se aconteceu e não foi como planejado, não se culpe e nem se frustre, era pra acontecer. Todo fim está próximo de um recomeço. Coisas ruins se vão para que as boas cheguem e se instalem. Você só precisa se permitir.

Eu já o deixe ir ..

Eu já o deixe ir quando na verdade eu queria que ele ficasse, aliás eu pedi que fosse. Eu já chorei todas as dores, todos os amores e todas as angústias. Pensei que não ia passar, mas passou. Eu já tentei posar de perfeita, mas deu tudo errado e consegui me recompor. Eu já andei por caminhos que eu tinha certeza. Até que eu percebi que estava na trilha errada. Eu já procurei mil motivos para ser feliz e os motivos eram tão repentinos que passavam. Hoje, eu sei com absoluta certeza de que não há nada de errado comigo. Sou imperfeita na tentativa de acertar. Ita Portugal.

Só de passagem ♪♫

Você já teve vontade de partir? Já provou o medo da morte, mas mesmo assim se arriscou? Tentou dizer adeus, mas te impediram? Bem vindo ao clube... Hoje podia ter sido um dia comum, tudo posto em seu lugar, mas não... Anoiteceu, aquele frio, e o meu coração congelou! Um vazio em meu peito, uma sensação ruim, uma agonia, uma tristeza, não sei ao certo o que aconteceu, mas de repente tudo mudou... Cheguei em casa e ai então que piorei mais, esse vazio, esse silencio, ninguém para me ouvir, apenas as paredes. Portas trancadas, vivo neste mundo paralelo à realidade. Chega de tentar expressar... A solução é viver e tentar esquecer!

sábado, 6 de agosto de 2022

Viva o gordo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Páginas

Postagem em destaque