Parque Marinha , em Porto Alegre, será revitalizado
em seis meses
Com investimento de R$
1,5 milhão, quadras de futebol, vôlei, basquete e tênis serão
reconstruídas
O visual do Parque Marinha do
Brasil vai mudar sensivelmente em um prazo de seis meses.
As 11 quadras que integram o
complexo esportivo serão revitalizadas e devem ficar prontas dentro de 180 dias.
Contemplado no programa Caminhos
da Copa, o projeto orçado em cerca de R$ 1,5 millhão prevê a reconstrução de
quatro quadras de futebol, três de vôlei, duas de basquete, uma de tênis e uma
poliesportiva.
Os espaços destinados à prática
esportiva terão pavimentação de concreto e novas telas, e todas as canchas
contarão com cobertura em saibro rosa no seu entorno. A requalificação da área,
com recursos da prefeitura, também inclui a substituição de 69 bancos e 24
lixeiras do entorno. O local não ficará fechado durante a revitalização.
Como as obras serão feitas aos
poucos, as quadras que não estiverem passando por intervenção poderão ser
usadas normalmente pela população.
– O Marinha atende a demandas de
caminhadas, passeio, esporte e contemplação, com espaços para tomar sol e
caminhos com sombra, inclusive com monumentos que sintetizam momentos da
história do Brasil. Pretendemos manter e melhorar a qualificação do parque –
afirma o secretário municipal do Meio Ambiente, Claudio Dilda.
Reforma deve melhorar a segurança
A Secretaria Municipal do Meio
Ambiente (Smam) também realiza intervenções na vegetação do entorno, como a
poda de galhos secos de 56 tipuanas, realizada em janeiro, e a limpeza da
copada das árvores, evitando que sejam usadas como esconderijo, e permitindo
que os visitantes possam se deslocar na área com mais segurança.
– Levantando a copa das árvores e
cortando a grama, não há como a malandragem se esconder – diz Dilda.
Outro projeto em andamento no
entorno é a revitalização de todo o trecho de passeio na Avenida Borges de
Medeiros, com urbanização gradativa da orla. A expectativa inicial era que as
obras também ficassem prontas antes da Copa. Entretanto, por atrasos no
processo de licitação, não há como executar o projeto em tão pouco tempo.
De acordo com o secretário Dilda,
as obras devem durar cinco a seis meses após o processo licitatório ser
concluído – o que ainda não tem data para ocorrer. A prefeitura estima gastar
cerca de R$ 2 milhões neste segundo projeto.