quarta-feira, 11 de setembro de 2024


Política e poder

Aliança internacional para unir a direita

Uma coalizão internacional de partidos de direita será lançada entre outubro e novembro em Portugal. Intitulado Aliança pela Liberdade, o movimento reúne o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e agremiações que levantam bandeiras conservadoras na Europa e na América Latina.

A formação do bloco está sendo articulada desde o ano passado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL-RS), que está morando na Europa.

O plano inicial era aproximar o PL de partidos em ascensão na Europa, como Vox (Espanha), Chega (Portugal) e Lega Nord (Itália), mas o grupo também deve unir o partido do presidente Javier Milei, La Libertad Avanza (Argentina), e legendas de outras nações da região.

- A gente vem conversando com a turma do Milei, com a direita uruguaia, chilena e colombiana. Esse trabalho vem sendo feito silenciosamente e tenho sido o ponto de apoio do Eduardo Bolsonaro para construir isso na Europa - relata Onyx.

Na prática, o bloco servirá como rede de apoio para a discussão ideológica e a difusão de ideais conservadores. Embora sejam classificados por pesquisadores e cientistas políticos como representantes da extrema direita, partidos como o Vox e o Chega rejeitam o rótulo. _

Santini transfere gabinete para o Acampamento Farroupilha

Conforme o secretário, a mudança está sintonizada com a nova estratégia da pasta, que lança amanhã uma campanha voltada à atração de visitantes na qual um dos motes será o turismo tradicionalista.

- Temos um ativo importantíssimo em nossa cultura, que precisa ser potencializado. Percebemos isso com o sucesso que fez o Mateus no Big Brother Brasil - exemplifica Santini.

O foco da campanha será recuperar turistas perdidos na época do desastre climático. A primeira etapa será voltada ao público brasileiro. O lançamento para o Mercosul será no final do mês, na Feira Internacional do Turismo, em Buenos Aires. _

Apelido incorporado

Candidato à reeleição em Caxias do Sul, Adiló Didomenico (PSDB) passou a explorar o apelido de "prefeito tatu" em materiais de campanha. A alcunha usada por opositores surgiu em virtude de buracos abertos na cidade para obras subterrâneas.

Em inserção de rádio e TV que começou a veicular ontem, Adiló ressalta as intervenções realizadas e faz referência ao epíteto:

- Ao invés de me chamar de "tatu", me chame de "tá tudo sendo feito", "tá tudo sendo entregue", "tá tudo bem".

Um jingle elaborado pela campanha também explora o apelido. _

Retorno com vitória na Assembleia

Foram apresentadas 12 emendas ao projeto, mas o líder do governo, Frederico Antunes, conseguiu derrubá-las com a aprovação de requerimento.

A sessão de ontem também marcou o retorno do chefe da Casa Civil, Artur Lemos (E), ao plenário da Assembleia, após um período de afastamento pelo falecimento da esposa. _

Desconstrução

O PT começa nesta semana a recrudescer as críticas para tentar desgastar Sebastião Melo (MDB).

O primeiro sinal foi dado ontem. Exibido logo após a propaganda de Melo, o programa de Maria do Rosário começou com um aviso em tela azul dizendo que o prefeito mostra uma "cidade de fantasia" e que "não existe na vida real". _

Flanco de desgaste

Após barrar a isenção de imposto na linha branca para quem foi atingido pela enchente, o presidente Lula emitiu novo veto ontem - desta vez ao projeto que suspenderia por dois anos as parcelas de financiamentos rurais.

Os vetos carregam justificativas técnicas, mas alimentam o discurso da oposição de que o governo federal não confere apoio suficiente ao Estado. _

POLÍTICA E PODER 

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