quarta-feira, 29 de setembro de 2021


29 DE SETEMBRO DE 2021
+ ECONOMIA

RS cai uma posição no ranking de inovação nos Estados

O Rio Grande do Sul desceu do segundo para o terceiro lugar no ranking dos mais inovadores. Os dados são do Índice de Inovação dos Estados. São Paulo lidera, seguido de Santa Catarina. Segundo os organizadores, o resultado indica que o Rio Grande do Sul tem capacidade "promotora de inovação que se reverte em resultados promissores."

Os dados foram divulgados ontem pelo Observatório da Indústria, da Federação da Indústria do Estado do Ceará (Fiec) com apoio da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Para quem, como a coluna, lembrava que o Estado estava em quarto lugar no ano passado, uma explicação: mudou a metodologia do indicador. Como recomenda a boa estatística, a partir disso, toda a série foi recalculada.

Na avaliação de Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria, o estudo ajuda a identificar atividades inovadoras que se desenvolvem com fluidez, além de pontos de melhoria. Espírito Santo e Maranhão aparecem como os Estados que mais cresceram no ranking. Para a construção do estudo, são avaliados uma série de aspectos envolvidos no processo de inovação divididos em dois grandes grupos: Capacidade, que avalia o ambiente inovador, e Resultados, avaliações sobre a inovação em si.

O primeiro analisa investimento público em ciência e tecnologia, capital humano, inserção de mestres e doutores, instituições, infraestrutura e cooperação. O segundo, competitividade global, intensidade tecnológica, propriedade intelectual, produção científica e empreendedorismo inovador. Há pontos de atenção consideráveis: o Estado saiu da 8ª para a 6ª posição em infraestrutura, e da 16ª para a 18ª em "instituições". Segundo os avaliadores, isso demonstra "dificuldade do Estado em manter bom ambiente institucional." As posições por área O Rio Grande do Sul vai do primeiro ao 18º lugar nos pontos avaliados pelo estudo

Cooperação: 1º

Produção científica: 3º

Capital humano - pós-graduação: 3º

Empreendedorismo: 4º

Intensidade tecnológica: 4º

Propriedade intelectual: 4º

Capital humano - graduação: 5º

Competitividade global: 5º

Infraestrutura: 6º

Investimento público em ciência e tecnologia: 8º

Instituições: 18º

MARTA SFREDO

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