13 DE SETEMBRO DE 2017
+ ECONOMIA
A FAVOR DO VENTO
No final de abril, quando foi anunciada a contratação de financiamento do BRDE com a Atlantic Energias Renováveis, para a conclusão do Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar, também houve a divulgação da intenção da empresa, que havia assumido um projeto atrasado, de entregar energia gerada no parque até junho de 2018.
A coluna exercitou o recomendável ceticismo jornalístico e duvidou que o prazo fosse factível.
Agora, surgem sinais de que a Atlantic parece estar no rumo de cumprir prazo de forma britânica, como recomenda sua origem: acaba de montar a última turbina no extremo sul do Estado (foto), que virou um hub eólico. Em 2016, o fundo britânico Actis comprou 100% da Atlantic, que havia nascido no Paraná.
O complexo prevê 12 parques, com potência total de 207 megawatts. O investimento previsto é de R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 573,1 milhões de capital próprio e debêntures de energia, R$ 449,4 milhões financiados pelo BNDES e R$ 207 milhões, pelo BRDE. Durante a construção do parque, foram gerados 700 empregos diretos. Na operação, mais automatizada, a previsão é de contratação de 30 pessoas. Dos 69 aerogeradores previstos, 37 já estão em funcionamento.
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