É necessário αbrir os olhos e perceber que αs coisαs boαs estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisαm de motivos nem os desejos de rαzão. O importαnte é αproveitαr o momento, pois α vidα estα nos olhos de quem sαbe ver. Tento me lembrαr, de tudo que vivi, o que tem por dentro, ninguém pode roubαr. Pois os diαs ruins, todo mundo tem já jurei prα mim, não desαnimαr, não ter mαis pressα , eu sei que o mundo vαi girar . . .Eu espero α minhα vez.
sábado, 30 de outubro de 2021
30 DE OUTUBRO DE 2021
OPINIÃO DA RBS
O RETORNO DOS LIVROS À PRAÇA
"Ficam marcados para a primavera de 2021, à sombra dos jacarandás floridos, todos os encontros agora adiados." Assim terminava neste espaço o editorial da superedição de 31/10-1º/11 do ano passado. Era o primeiro final de semana da 66ª Feira do Livro de Porto Alegre, em formato totalmente virtual, por força da pandemia. Enquanto, naqueles dias, o desenvolvimento de vacinas contra a covid-19 era tema que ganhava corpo, se lamentava a inevitabilidade de ter de realizar um dos eventos mais tradicionais do Estado e da Capital de forma remota. Mas, ao mesmo tempo, celebrava-se todo o esforço, com a Câmara Rio-Grandense do Livro à frente, para mantê-la ininterrupta, da maneira possível e que preservasse ao máximo a sua essência, dentro das limitações impostas pelo período de maior distanciamento social
Agora, sob o sugestivo tema "Para ler um mundo novo", a 67ª edição da Feira do Livro, aberta na sexta-feira, será híbrida. É um formato ainda predominante em mostras, exposições e congressos, uma vez que o vírus ainda circula, apesar da esperançosa queda nos números da doença proporcionada pela imunização. Mas o retorno à Praça da Alfândega traz outra vez ao público visitante, mantidos os cuidados recomendados, o deleite de circular entre bancas e estandes, tocar os livros, folheá-los, deparar com raridades, descobrir novidades, reencontrar conhecidos, garantir um autógrafo ou até conversar com autores. Apesar da necessidade de manter algumas precauções, como o maior espaçamento das estruturas, é reconfortante poder afirmar que o espírito e o charme da feira estão de volta, misturando leitores, livreiros, editores e escritores novamente no hábitat natural do evento, o centro da Capital.
Ainda que limitadas, estão previstas programações como sessões de autógrafos e as contações de histórias da área infantil. Mas haverá transmissões de encontros virtuais e debates, ancorados de um estúdio montado no Memorial do Rio Grande do Sul, com autores do país e do Exterior. Tudo poderá ser acompanhado pelo site da feira e suas redes sociais, assim como em 2020. A compra de livros, da mesma forma, também pode ser feita por meio das lojas virtuais dos expositores e há ainda a opção de aquisição de obras via aplicativos de mensagens.
Outra vez presencial, mas tirando proveito das novas possibilidades permitidas pela tecnologia, a 67ª Feira do Livre de Porto Alegre é, ao mesmo tempo, sinônimo de reinvenção, recomeço e de resgate. Mas, mais importante, renova os laços da cidade e do público com a literatura e reafirma a sua inestimável missão de valorizar a cultura e de incentivar a leitura. Começa a ser escrito um novo capítulo da rica trajetória desse patrimônio afetivo dos porto-alegrenses e de todos os gaúchos.
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