31 DE DEZEMBRO DE 2018
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De pedra a vidraça
Como no ditado popular: ser pedra ao invés de vidraça, para muitos, talvez para a grande maioria das pessoas, é muito mais fácil. Não é raro encontrarmos nas rodas de conversas aqueles que são capazes de julgar tudo e todos, mas incapazes de olhar para dentro e pensar no que poderiam fazer para ser melhores como cidadãos ou, efetivamente, ser agentes do bem nos seus núcleos e perante a sociedade!
Infelizmente, tornamo-nos hábeis em apontar o dedo e fazer acusações, sem conhecer todos os fatos. Cometemos injustiças impulsionados pela abundante informação e muitas vezes pelas comuns fake news. Bastam alguns cliques nos nossos smartphones que nos sentimos os "espertos", com o perdão do trocadilho, capazes de executar sentenças contra atitudes ou pessoas sem sequer checar as fontes. E isto vale para todos os aspectos da vida. Trata-se da máxima de que ser oposição é muito mais simples do que ser governo ou "mais fácil criticar do que fazer"!
Mas temos que inverter esta lógica nefasta para construir uma país melhor! Precisaremos agir de forma ativa, saindo da passividade crítica e passando para a proatividade com resultado. Para isso, temos um novo impulso com o governo federal. Parece que, finalmente, há ventos de mudanças e este fato já nos motiva a aderir a outros projetos. Aliás, novo governo que de pedra passa a ser vidraça e já vem sofrendo com estilhaços de atitudes pretéritas de seus atuais aliados.
Não é fácil, em nenhum sentido. Simples é falar, mas difícil é levar uma vida "à prova de bala", capaz de afastar qualquer acusação, ainda mais em posições públicas. Assim, para 2019, desejo que possamos olhar profundamente para dentro, para aquilo que podemos evoluir como pessoa, pois só assim melhoraremos a situação ao nosso redor. Deixemos as pedras de lado e busquemos tijolos e argamassa para construir um Brasil melhor, para que, no final do próximo ano, estejamos muito mais esperançosos do que estamos hoje. Enfim, que venha o ano novo e que possamos ser suficientemente fortes para transformar ao invés de apedrejar.
Michel Gralha escreve às segundas-feiras, mensalmente - MICHEL GRALHA
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