quarta-feira, 19 de junho de 2024



19 DE JUNHO DE 2024
ACERTO DE CONTAS

Para levar no peito e doar ao RS

A joalheria Safira desenvolveu um pingente de ouro com o mapa do RS dentro de um coração e com um quebra-cabeça que simboliza a reconstrução. Retirados impostos e comissão de vendedores do preço de R$ 387, o restante irá para doações do Instituto Cultural Floresta. Das 150 unidades fabricadas, cem foram vendidas, conta o diretor Luiz Lichtman. A joia foi projetada pela designer gaúcha Aline Kroeff. A fabricação, porém, não é no Estado, pois não se encontrou fornecedor.

Importou menos

Se as exportações gaúchas caíram com força (-15,9%), as importações despencaram (-41,2%) em maio sobre igual mês do ano passado. O RS comprou US$ 540 milhões a menos do Exterior. Além de dificuldades logísticas, empresas não adquiriram insumos ou mesmo produtos finalizados, pois estavam com as operações total ou parcialmente afetadas pela enchente. O ano acumula queda de 19,6% nas importações. Argentina ainda é a principal origem das compras, seguida por China e EUA.

Até as moedas precisam secar

Centenas (ou milhares) de moedas estão empilhadas no balcão da confeitaria Copacabana, que ainda não conseguiu reabrir no Mercado Público de Porto Alegre. Ao lado, fica um secador de cabelo, que às vezes é ligado para evitar que as moedas enferrujem e que possam servir de troco para quando os clientes voltarem.

As moedas ficaram semanas embaixo d?água, assim como móveis, balcões de vidro e demais equipamentos. O proprietário, o português Angelo Bessa, é mercadeiro desde 1962. Conta que essa cheia foi o maior estrago que já enfrentou na loja, que já passou por outros alagamentos e dois incêndios. Os balcões são provisórios, os fornecedores ajudam antecipando entrega de matéria-prima e um empréstimo está para ser liberado. Se tudo se encaminhar como Bessa calcula, a confeitaria Copacabana reabrirá até o final da semana.

GIANE GUERRA

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