sábado, 18 de maio de 2024


18 DE MAIO DE 2024
TRAGÉDIA NO RS

Secretaria planeja abrir até 500 leitos clínicos no RS

Para reforçar o atendimento nos hospitais que receberam novos pacientes devido às enchentes, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) está organizando a abertura de até 500 leitos clínicos em diversas regiões do Rio Grande do Sul. De acordo com a pasta, essas vagas já estão disponíveis em diferentes instituições gaúchas, mas precisam ser devidamente reguladas para que possam ser acessadas. Além disso, são necessários recursos federais para financiar esse funcionamento.

A abertura de até 400 novos leitos foi anunciada pela SES na última terça-feira, mas a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da pasta, Lisiane Fagundes, afirma que já se fala em 500 vagas espalhadas por todo o Estado, não apenas na Região Metropolitana.

- Haverá ampliação em hospitais do Norte, do Sul, da Serra, dos Vales e da Região Metropolitana. São leitos que estão prontos, disponíveis para a acessar a qualquer momento. Mas não basta estar disponível, tem que ter regulação para acesso - explica, ressaltando que a Central Estadual de Regulação de Leitos identifica os hospitais com vagas e os pacientes que precisam de internação, fazendo uma ponte entre ambos.

Além da regulação, é necessário que o governo federal envie recursos para financiar esses leitos. Conforme Lisiane, o assunto já vem sendo tema de conversas com o Ministério da Saúde e há uma expectativa de que o financiamento seja aprovado:

- A nossa prioridade é atender o paciente. Então, enquanto não houver financiamento, vamos dar um jeito quando for necessário.

Reforço

A medida tem como objetivo reforçar o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais que precisaram receber pacientes que estavam internados em instituições impactadas pelas enchentes. Como exemplo, a diretora cita o Hospital de Pronto Socorro de Canoas, que foi bastante atingido e precisou transferir seus atendidos para o Hospital Universitário, no mesmo município.

- O hospital que precisa transferir cadastra os pacientes e a regulação habilita esses leitos em outros hospitais. Mas pode ter uma situação mais urgente, como em São José do Norte, onde tivemos risco de inundação e imediatamente transferimos 25 pacientes - relata Lisiane.

JHULLY COSTA

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