
ECONOMIA
Patamar da pobreza na Argentina cai para 38,1%
A pobreza na Argentina atingiu 38,1% da população no segundo semestre do ano passado, queda de 14,8 pontos percentuais em relação aos seis meses anteriores, informou o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).
É um recuo significativo em relação aos primeiros seis meses do governo de Javier Milei, quando a pobreza havia disparado para 52,9%.
O número de pessoas nessa condição no país vizinho caiu de 15,7 milhões para 11,3 milhões. A indigência, por sua vez, caiu para 8,2%, ante os 18,1% do semestre anterior.
A melhora reflete o impacto da redução da inflação, que passou de 211% em 2023 para 118% em 2024.
Demissões
O programa econômico do governo, com um ajuste sem precedentes nos gastos públicos, alcançou o primeiro superávit anual das contas em 14 anos. A economia encolheu 1,8% em 2024, o consumo acumula 15 meses consecutivos de queda e houve milhares de demissões devido à eliminação ou à redução de órgãos estatais e à paralisação de obras públicas.
Segundo o Indec, as maiores incidências de pobreza estão nas regiões Norte e Noroeste, enquanto as menores estão nas regiões da Patagônia e Pampeana.
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