Trump semeia preocupação com negacionismo ambiental
Eram 14h39min, horário do Brasil, 12h39min em Washington, quando Donald Trump anunciou que a "era de ouro" dos Estados Unidos acabava de começar. Foi o desfecho de um discurso interrompido várias vezes pelos republicanos em maioria no Capitólio. Nos trechos mais alarmantes, os ex-presidentes Joe Biden, Barack Obama, Bill Clinton e George W. Bush não acompanharam os aplausos. Trump fez um discurso megalômano, como fora sua campanha vitoriosa, e assustou os defensores do meio ambiente com seus primeiros anúncios.
Depois de declarar emergência na fronteira com o México, para impedir a entrada de imigrantes, e de anunciar que colocará as Forças Armadas para atuarem contra a imigração ilegal, o 47º presidente dos Estados Unidos mandou um recado assustador ao mundo. Declarou emergência energética e anunciou uma espécie de "liberou geral" para os combustíveis fósseis. Disse que os EUA voltarão a ser um país manufatureiro, com incentivos à produção de carros movidos a qualquer tipo de combustível.
- Teremos mais petróleo e gás do que qualquer país na terra. Usaremos nossas reservas para exportar - anunciou Trump, sem qualquer preocupação com emissões de carbono, aquecimento global ou emergência climática.
Disse que o petróleo é "ouro líquido" e que ao acabar com a lei ambiental vigente nos Estados Unidos o país será cada vez mais rico.
Preocupação para os exportadores
O trecho que deve preocupar os exportadores brasileiros (e do mundo todo) veio logo a seguir, com uma declaração bombástica:
- Vamos taxar os países estrangeiros para enriquecer nossos cidadãos. Vamos encher os cofres de dinheiro das tarifas. Não disse de quanto será a sobretaxa, mas confirmou o que afirmava antes da posse: quem quiser vender para os Estados Unidos vai ter de se submeter a novas regras.
Depois de anunciar que vai acabar com todo e qualquer tipo de censura, Trump avisou: - A partir de hoje, tudo será baseado no mérito. Na América, teremos a apenas dois gêneros: masculino e feminino. _
Comitiva brasileira ficou fora da cerimônia no Capitólio
Os eventos paralelos justificaram o esforço de um grupo de deputados brasileiros de ir aos Estados Unidos para a posse do presidente Donald Trump. Mas na cerimônia mesmo, no Capitólio, ninguém entrou.
Os "convidados" tiveram como opção assistir à posse pelo telão, em uma arena fechada, ficar ao relento ou acompanhar a posse pela TV, do hotel.
O deputado Giovani Cherini (PL) foi sincero:
- Estamos assistindo com um grupo de brasileiros do lado de fora do Capitólio. Está 12 graus negativos. Uma sensação térmica terrível. Tudo bem para quem nasceu na roça, em Soledade, vendendo nó-de-pinho na beira da BR-386. Já peguei -9 (graus).
Cherini tirou fotos com os brasileiros, entre eles os deputados Maurício Marcon (Podemos) e Carla Zambelli (PL-SP), segurando uma "fusão" da bandeira do Brasil com a dos Estados Unidos. _
Na posse, Melania esconde o rosto na aba do chapéu
O chapéu lembrou a figura de Zorro, um dos personagens mais conhecidos do cinema americano. Na hora em que Trump foi beijá-la, esbarrou na aba e conseguiu apenas dar um selinho no ar, próximo ao queixo da esposa. O conjunto preto contrastou com a roupa escolhida para a posse em 2017, quando usou um vestido azul bebê. _
Michelle Bolsonaro e o jantar de gala
Nos comentários de uma das fotos de Michelle, seu maquiador oficial, Agustin Fernandez, escreveu: "Esbanje beleza, deslumbre elegância. Com vocês, Lady M".
A esposa de Eduardo Bolsonaro, Heloísa, usou um longo vermelho que também ressaltava suas formas. Na noite de ontem, os brasileiros estavam no grupo de convidados para o baile da posse. Susana Kakuta comandará Sesi, Senai e IEL no RS A partir de 1º de fevereiro, o Sesi, o Senai e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) terão comando único no Rio Grande do Sul. A executiva Susana Kakuta será a diretora-geral das três instituições, subordinada ao diretor-executivo da Fiergs, Paulo Herrmann.
O novo modelo de gestão, confirmado pelo presidente da Fiergs, Cláudio Bier, está em fase de implantação. O superintendente do Sesi-RS, Juliano Colombo, deixa o cargo no dia 31. Carlos Trein, que dirigia o Senai-RS, foi demitido no final de dezembro. _
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