quinta-feira, 23 de janeiro de 2025



23 de Janeiro de 2025
INFORME ESPECIAL - Rodrigo Lopes

Musk ao lado do Salão Oval

Polêmico e, por vezes, fanfarrão. Bilionário e, agora, poderoso também politicamente. Esse é Elon Musk, o dono do X (ex-Twitter) e da Tesla. Poucos governos na história misturam interesses corporativos e gestão pública como Donald Trump. Mas qual será o papel do homem mais rico do mundo entre os homens de confiança do presidente mais poderoso do planeta?

O que se sabe é que o bilionário vai trabalhar em um novo órgão chamado Departamento de Eficiência Governamental, mais conhecido pela sigla em inglês Doge.

Embora pouco se saiba sobre a responsabilidade desse cargo, Trump, ao anunciá-lo, disse que o objetivo é "desmantelar a burocracia governamental", além de impulsionar o que chama de "uma reforma estrutural em larga escala", incluindo o corte de gastos.

A relação entre o republicano e o empresário vem de anos. Em 2016, Musk participou da transição entre Barack Obama e Trump. No início do governo republicano, chegou a atuar junto ao governo, porém deixou o grupo após discordar do presidente que decidiu sair do Acordo de Paris - medida pouco interessante, diga-se de passagem, para um líder de uma gigante de carros elétricos.

Em 2024, Musk foi presença constante durante a campanha, participando inclusive dos comícios. O bilionário aplicou aproximadamente US$ 250 milhões na campanha. Chegou a sortear US$ 1 milhão por dia entre eleitores dos Estados pêndulos. Na época, críticos e analistas chegaram a comparar o esquema à compra de votos.

Deduz-se que o departamento atuará em três frentes: diminuir o orçamento dos EUA; revisar regulamentações federais; e reduzir o número de agências federais. Mas tanto Trump quanto Musk já falaram que o novo órgão irá implementar serviços de segurança e até que ajudará nos planos de levar os EUA a Marte (o empresário é dono da SpaceX).

Como se vê, três dias desde a posse, talvez nem os dois saibam exatamente qual será o papel de Musk. A certeza é de que ele estará bem ao lado do Salão Oval. _

Bilionários em lugares especiais na posse

Mas o que mais chamou a atenção foram os lugares especiais que tiveram no palanque: de trás para frente, na terceira linha das cadeiras, estavam os membros do gabinete; na segunda linha, os bilionários; e, na primeira linha, os familiares de presidente e vice.

Tradicionalmente, a segunda fila das autoridades, após a família, é composta pelos membros do gabinete. Nesta ocasião, os magnatas estavam à frente dos responsáveis por liderar, junto a Trump, o país.

Os bilionários tiveram forte participação na campanha, com altas doações. _

Sem airbags

Como alguém pode brincar com a segurança? O repórter Gabriel Jacobsen flagrou esse adesivo na traseira de um SUV na esquina da Erico Verissimo com a General Caldwell, em Porto Alegre: "Alerta - Sem airbags - Nós morremos como homens de verdade" (em tradução livre). Cada uma... _

RS adere à definição de antissemitismo

O evento de assinatura pelo governador Eduardo Leite ocorrerá na segunda-feira, no Palácio Piratini, e contará com as presenças do presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, e da nova presidente da Federação Israelita do RS (Firs), Daniela Russowsky Raad.

O ato reforça o compromisso do Estado no combate à discriminação. A definição da IHRA serve como diretriz para identificar e combater atos de antissemitismo. O ato coincide com o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

O Brasil é membro observador da IHRA junto a mais de 40 nações. No país, os Estados de Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Roraima, Rondônia, Amazonas, Santa Catarina e o Distrito Federal já fazem parte da aliança. _

Prestígio internacional - ESG no Planeta

Segundo a organização, a meta para 2025 é ter ações voltadas para todos os Objetivos.

Entre os ODS já consolidados em outras edições, destacam-se Erradicação da Pobreza; Produção e Consumo Sustentáveis; Cidades e Comunidades Sustentáveis; Igualdade de Gênero; e Redução de Desigualdades.

O evento também contará com pontos de apoio para pessoas com deficiência (PCD) e uma Central de Acessibilidade. _

INFORME ESPECIAL

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