Pela norma - que começaria a valer em 30 dias e levou a uma série de ações ajuizadas por governadores agências federais não poderiam reconhecer a cidadania americana de crianças nascidas nos EUA cujos pais estão no país ilegalmente. A regra valeria até mesmo a quem está no país temporariamente, como estudantes estrangeiros e turistas.
A decisão foi tomada pelo juiz John C. Coughenour, de Seattle, a partir de ação dos Estados de Arizona, Illinois, Oregon e Washington.
O magistrado afirmou que o ato de Trump é "flagrantemente inconstitucional". A 14ª emenda da Constituição estabelece que qualquer pessoa nascida no território dos EUA é considerada cidadã americana.
Francamente, tenho dificuldade em aceitar que um membro da ordem dos advogados possa afirmar com confiança que essa é uma ordem constitucional - disse o juiz.
Recurso
Em paralelo, congressistas republicanos apresentaram projetos de lei para restringir a cidadania automática apenas aos filhos de cidadãos ou residentes permanentes legais. _
À Fox News, Trump voltou a acusar a gestão democrata da Califórnia de incompetência no enfrentamento à tragédia e repetiu a alegação de que a proteção de áreas para preservação de peixes no norte do Estado é responsável pelo ressecamento dos hidrantes nas áreas urbanas, o que as autoridades locais negam.
- Não acho que deveríamos dar nada à Califórnia até que eles deixem a água correr - disse Trump, que hoje visitará áreas do sul do Estado que foram atingidas pelo fogo.
Desde que os incêndios começaram, Trump vem dirigindo críticas às autoridades da Califórnia. "Esta é uma das piores catástrofes da história do nosso país. Eles simplesmente não conseguem apagar os incêndios. O que há de errado com eles?", publicou o republicano no dia 12 de janeiro.
Um dos decretos assinados por Trump após tomar posse na segunda-feira permite o escoamento de água de áreas protegidas para a preservação de peixes até regiões com falta de abastecimento hídrico pelas queimadas no Estado.
Alimentado por ventos secos de até 100 quilômetros por hora que sopram na Califórnia nesta época do ano, e que recuperaram intensidade esta semana na região, espalhando nuvens de fumaça e brasas, o novo incêndio no norte do Estado espalhou-se por cerca de 41 quilômetros quadrados em pouco mais de oito horas e obrigou mais de 50 mil moradores a saírem de suas casas ontem.
- Temos ventos, baixa umidade e essa vegetação que não via umidade há muito tempo. Tudo isso combinado está espalhando o fogo com extrema rapidez - disse Brent Pascua, do Corpo de Bombeiros da Califórnia.
O Serviço Meteorológico Nacional estendeu alerta vermelho até a manhã de hoje na região de Los Angeles e no condado vizinho de Ventura. Cerca de 2 mil estudantes foram evacuados de escolas. _
Rússia minimiza ameaça de sanção
O governo da Rússia minimizou ontem a ameaça feita por Donald Trump de impor sanções caso a guerra contra a Ucrânia não seja encerrada em breve. Na quarta-feira, em postagem na rede Truth Social, Trump chamou o conflito de "ridículo".
O presidente afirmou que pode aplicar "altos níveis de impostos, tarifas e sanções a tudo o que for vendido pela Rússia aos EUA e a vários outros países".
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, não há nada de "particularmente novo" na declaração de Trump. Ele disse ainda que a Rússia está aberta ao diálogo: "Continuamos prontos para o diálogo, diálogo em pé de igualdade e respeito mútuo".
A bispa de Washington Mariann Edgar Budde disse que não irá se desculpar pelo sermão feito na presença do presidente Donald Trump esta semana. Na ocasião, ela pediu a Trump que demonstrasse misericórdia às pessoas LGBT+ e aos imigrantes que estão ilegalmente no país. Após a fala, Trump chamou-a de "esquerdista radical" e disse que ela e a igreja deveriam se desculpar.
- Eu lamento que isso tenha causado o tipo de resposta que causou, no sentido de que confirmou exatamente aquilo sobre o que eu estava falando antes, que é nossa tendência de pular direto para a indignação e não falar uns com os outros com respeito. Mas não, eu não vou me desculpar pelo que disse - afirmou, em entrevista à National Public Radio (NPR).
A bispa falou que foi sincera e que não se arrepende de suas palavras. Ela também disse que não odeia Trump, ao contrário do que ele afirmou.
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