26
de janeiro de 2013 | N° 17324
PAULO
SANT’ANA
Esplêndida
história
Você,
leitor ou leitora, já recebeu algum sinal concreto de que Deus existe? Eu, ao
que tudo indica, recebi quando tinha 18 anos de idade: foi um milagre que
aconteceu comigo, que salvou a minha vida por intercessão da Virgem Maria. Por
isso, até hoje sou devoto dela.
Entre
todas as religiões, as que ofereceram melhores exemplos sobre seu profeta foram
as cristãs.
O
filho de Deus, Jesus, foi martirizado na cruz. O próprio Jesus não sabia que
iria ser martirizado, tanto que, já pregado no lenho e sofrendo dores atrozes e
insuportáveis, clamou aos céus: – Pai, por que me abandonaste?
Esta
passagem da Bíblia encerra uma mensagem intrigante: Deus enviou à Terra o seu
próprio filho para que ele fosse destroçado física e mentalmente.
Poderia
o deus dos cristãos dar maior prova aos seus fiéis de que era sincero?
Os
cristãos assim se orgulham de que possuem um profeta mais legítimo, aquele que
deu a própria vida para que acreditassem nele e o seguissem.
Há
provas testemunhais irretorquíveis de que Jesus existiu. São testemunhos que
acabaram se cristalizando na Bíblia e em documentos romanos da época.
Cristo
existiu, cabe aos homens apenas indagar se ele era filho direto de Deus e
enviado para salvá-los. Cristãos afirmam devotadamente que sim.
Ou
melhor, nós, cristãos, afirmamos que sim.
Afora
os cristãos, quem é que possui um Deus que morreu sacrificado na cruz?
É o
grande carteiraço dos cristãos!
O
resto fica para os crentes e os incréus fazerem a sua escolha: ou se abraçam
com a cruz, ou não acreditam nela.
Eu
acreditei. E não me arrependo disso.
Vou
morrer acreditante, ao que parece.
Foi
impossível para mim, diante da esplêndida história de Cristo, não acreditar.