segunda-feira, 16 de junho de 2014


16 de junho de 2014 | N° 17830
PAULO SANT’ANA

Nota oficial!!!

Estamos diante de um dos maiores escândalos da história do futebol: a Fifa divulgou uma nota oficial para afirmar que o pênalti assinalado contra a Croácia que resultou no gol    que encaminhou a vitória do Brasil na estreia foi legítimo e que o árbitro japonês    que marcou o pênalti é inocente.

Que escândalo!

A Fifa foi obrigada com constrangimento a emitir a nota oficial escandalosa porque houve protestos em todo o mundo pelo escândalo do lance    em que não houve pênalti algum.

Os jornais do mundo inteiro protestaram pelo roubo evidente que favoreceu o Brasil, o que marcou um fato inédito e retumbante. Pela primeira vez na história, a Fifa desce à análise da arbitragem numa nota oficial. E pior: faz a nota oficial para legitimar um gol roubado a favor do Brasil.

Que escândalo!

Por isso é que todos que estão indicando os seus favoritos para ganhar o título titubeiam: ao contrário da Holanda, favorita porque goleou a Espanha, da Itália que ganhou da Inglaterra    e provavelmente da Argentina, o Brasil conta com    mais do que seu time para ser campeão: conta vergonhosamente com a arbitragem.

O árbitro japonês que deu o pênalti escandaloso para o Brasil, Yuichi Nishimura, encerrou com chave de barro sua carreira   . Nunca mais poderá apitar nenhum jogo em sua vida, nem em pelada no seu arrabalde de Tóquio.

O mais incrível é que houve raras pessoas, entre elas o Luiz Felipe, que declararam que houve pênalti.

É preciso muita cara de pau!

O fato é inédito, até ontem à tarde, jogadas no momento em que escrevo nove partidas pelo Mundial, não houve nenhum empate, foram nove derrotas e nove vitórias   .

E o mais incrível: a média de público    por partida nos nove jogos    foi de 50 mil pessoas. Inédito, 50 mil pessoas por jogo, o que quer dizer que ainda vai crescer essa média à medida que a decisão for se afunilando.

Um sucesso a Copa da Fifa e do Brasil.


Não precisavam manchar este brilho com aquele pênalti inexistente e providencial.