Mansões suspensas
Um projeto de R$ 68 milhões da GC Engenharia, construtora e incorporadora de Porto Alegre que completou 40 anos, terá um empreendimento de alto padrão na Rua Primeiro de Janeiro, bairro Três Figueiras.
O projeto, chamado Jardins de Janeiro - alusão ao nome da rua -, terá "o verdadeiro conceito de mansões suspensas", conforme a empresa. O empreendimento terá 16 unidades, com áreas entre 270 e 450 metros quadrados. Cada apartamento terá espaços próprios de churrasqueira, terraço e jardim, além da possibilidade de instalar piscina privativa.
O projeto arquitetônico é assinado por Sérgio Koren (Koren Arquitetos), André Krebs (K+Arquitetura e Paisagismo), Tamara Rodriguez (Tamara Rodriguez Arquitetura) e Ricardo Ruschel (Smart Arquitetura). A fachada traz volumetrias escalonadas, gerando aberturas para todos os lados.
O condomínio ainda terá piscina térmica coberta com raia conectada ao jardim externo, salão de festas com espaço gourmet e parrilla, pet place, brinquedoteca, bicicletário, academia e um centro de bem-estar com sauna, sala de massagem e spa.
Não é só com Lula: bolsa caiu e dólar subiu com Bolsonaro
A reação de bolsa, dólar e juros futuros à PEC da Transição e a declarações do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem sido atribuída a um suposto bolsonarismo do mercado financeiro, que não teria reagido da mesma forma em relação ao atual presidente.
Embora haja simpatizantes do atual presidente entre agentes do mercado, a ideologia dominante é ganhar dinheiro. Quando ameaçou elevar o endividamento, houve reação. Também existe a percepção equivocada de que não houve registro: todos tiveram destaque na imprensa.
Uma das reações mais intensas também envolvia programas sociais: ocorreu em 19 de outubro de 2021, quando Bolsonaro anunciou que queria Auxílio Brasil de R$ 400, sem previsão no orçamento e com furo no teto. E foi mais forte do que a sobre Lula até agora: a bolsa caiu mais de 3% e o dólar atingiu R$ 5,61. Para comparar, o máximo do câmbio pós-Lula foi de R$ 5,53.
A concretização do anúncio gerou outro período de forte reação. Em 14 de julho, dia seguinte à aprovação da PEC Kamikaze, que liberou R$ 41,2 bilhões do teto de gastos para elevar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, além de ajuda a caminhoneiros autônomos, taxistas, vale-gás, transporte público e agricultura familiar, a bolsa atingiu o menor patamar em pontos (96 mil) do ano. Inclusive, até agora.
Para comparar, a bolsa fechou, na última sexta-feira em 108.870 pontos, mesmo após perdas de 3% ao longo da semana. Ou seja, ao menos se for considerado o nível de pontuação da bolsa, havia maior reprovação às iniciativa de Bolsonaro do que à PEC da Transição de Lula. Para facilitar o entendimento, o Ibovespa, principal índice, é medido em pontos. É a perda ou ganho desses pontos que define se a bolsa cai ou sobe.
E o mercado não reagiu mal só quando o atual presidente - ainda ocupa o cargo, apesar da aparente inação - fez movimentos de natureza eleitoreira. Na semana que antecedeu o 7 de Setembro de 2021, quando havia claros sinais de que Bolsonaro elevaria o tom das ameaças antidemocráticas, a bolsa perdeu 3,1% em relação à anterior, como registrou a coluna. No dia seguinte, quando Bolsonaro foi pressionado a recuar, a reação foi instantânea e positiva. Em pesquisa recente no mercado financeiro, foi apontado o maior risco associado ao atual incumbente: o institucional.
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