27 DE ABRIL DE 2018
ARTIGOS
DE VOLTA PARA O FUTURO
Os novos tempos requerem novas gestões. A pirâmide que acumulava em detrimento da base que trabalhava caiu. Foi o que aconteceu com nosso país. Roubamos muito, pouco, roubamos sempre; desde a chegada em terras brasilis. Infelizmente esta é nossa história. Mas desta vez acabaram as contas. Em todos os mercados, onde não houver um regresso ao antigo termo "gestão participativa", o novo coaching, o startup, a inovação em busca da não transformação (e apenas interesse de resgate do status quo perdido) cai por terra.
Executivos de 50, 60 anos perdendo postos para os jovens? Sim. Esses jovens se deram conta de que não há mais tempo de acumular e explorar. Isso impede trabalho e causa retrabalho. E não querem mais ser explorados nem por sua vez tornarem-se exploradores. Querem, sim, ter menos para dar mais. Para que todos tenham mais. Gestão participativa fez e faz grandes empresas de grandes setores faturarem há anos. E o mais importante: se manterem.
O Brasil e o brasileiro que dominava a entrada do mercado de trabalho abastado há 30 anos atrás hoje caem do pico da pirâmide em falsas tentativas de se modernizar. Não de se modificar. Enquanto o jovem que esteve em suas sofridas bases parte em busca do old fashion way. A vida passa do fordismo para o hand made. Para o heart made. Se você tem rede de contatos ótimo! Mailing gigante também. Mas se seus seguidores não o seguem por afeto, mude seu rumo. Volte 10 passos no tabuleiro do banco imobiliário. Monte um banco afetivo e efetivo. Ele é bem mais relevante do que qualquer rede social. Não é substituível.
Talvez tenhamos que começar de novo. De outro antigo novo modo. E vai ser bom. Para todo mundo. O afeto, a empatia e as relações sadias e respeitosamente desinteressadas podem e vão gerar lucros. Sem nenhuma dúvida. São a consequência direta e imediata da vida realmente afetiva. E bem maiores do que se pensa.
Psicóloga nenk@terra.com.br - ANA LUÍSA SCHUCK GUEDES