07 de julho de 2015 | N° 18217
LUIZ PAULO VASCONCELLOS
DICAS PARA O PALADAR
Existem uns sete ou oito lugares que você não pode deixar de
ir antes de morrer. Pode até ir depois, mas aí o paladar não vai ser mais o
mesmo. Portanto, é melhor ir antes.
O primeiro deles é um restaurante chamado A Canga, no quilômetro
9 da RS-122, em São Sebastião do Caí. Especializado em culinária húngara, A
Canga oferece aos domingos um almoço que é para se comer de joelhos. Começa com
uma sopa que eu recomendo não repetir por causa do que ainda está por vir.
Aí vem os pimentões – Tölttott Paprika – recheados de carne
e arroz, mergulhados num molho adocicado de tomates chamado Paradicsom Szósz. Finalmente,
junto com os pimentões, vêm os franguinhos fritos, sequinhos, deliciosos. Aquele
que não pode tomar uma cervejinha, porque está dirigindo, pode tomar uns sucos
maravilhosos que merecem o nosso prestígio.
O segundo é um bar-restaurante no extremo sul da praia de
Garopaba chamado – ops! onde é que eu pus as anotações? Não sei, perdi. Mas não
importa. Eu explico: você vai caminhando pela areia em direção ao sul e na última
casa, a que faz fronteira com a ponte e onde começa a rua que vai até a igreja,
está o tal bar. Não tem como errar. O proprietário – como é o nome dele? Gelson?
Gilson? não me lembro –, um filho de pescador com alma de
empresário, te recebe com cordialidade e simpatia e gentilmente te passa o cardápio.
Aí, você surta. Ou quase. Os pastéis sequinhos de queijo e camarão, as iscas de
peixe fritinhas e mais dezenas e dezenas de delícias.
O terceiro... Bom, falei em sete ou oito e só escrevi sobre
dois. Falta de espaço. Depois eu volto ao tema.