
O risco de uma 3ª Guerra Mundial
Sejamos claros: o mundo vive um dos momentos geopolíticos mais críticos desde o fim da Guerra Fria, com dois conflitos interestatais ao mesmo tempo - Rússia x Ucrânia e Israel x Irã - localizados em regiões-chave que servem de interconexão - e por isso, em grande parte o tensionamento - entre o Ocidente e Oriente.
No caso do Oriente Médio, usinas de enriquecimento de urânio do Irã, que podem gestar a bomba atômica, estão sendo bombardeadas, há troca de fogo entre Teerã e Tel Aviv e mortos e feridos dos dois lados. A escalada da crise ocorre em um momento em que parece haver dois blocos sólidos de apoio, um a Israel (EUA) e outro ao Irã (Rússia e China).
Mas, calma, a Terceira Guerra Mundial só será possível se todas as potências decidirem entrar no campo de batalha - uma situação altamente improvável neste momento. Aliás, é muito mais provável um conflito global a partir de Rússia e Ucrânia do que entre Israel e Irã, apesar da retórica inflamada e de ódios ancestrais no segundo caso.
No confronto entre Israel e Irã, não há interesse das potências em se envolver - logo, os blocos em jogo não são monolíticos. O Irã, com sua capacidade militar esfarrapada, nunca esteve tão só; a Rússia está cansada da sua própria guerra, e a China, mais preocupada em fazer negócios. Os braços terroristas dos aiatolás também estão aos frangalhos, e a antiga aliada Síria, desde a queda de Bashar al-Assad, afastou-se do tabuleiro.
Para que houvesse uma Terceira Guerra Mundial seria necessário, antes de tudo, o jogo de alianças terrível que favoreceu, no passado, a formação do Eixo, da Tríplice Entente ou da Tríplice Aliança. Não há esse cenário hoje. O que não significa que não tenhamos uma escalada da crise para uma guerra regional, com reverberação no Golfo Pérsico e na economia global. _
Trump coloca mais gasolina no conflito
As declarações do presidente americano Donald Trump jogam mais gasolina no conflito entre Irã e Israel, que se arrasta há cinco dias, com aproximadamente 250 mortes.
Primeiro, na segunda-feira, o republicano pediu que os moradores de Teerã deixassem a cidade imediatamente, endossando os alertas do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O problema é que isso não é tão simples: a capital do Irã tem mais de 10 milhões de habitantes.
Ainda na segunda-feira, Trump postou em sua rede social, a Truth Social: "O Irã deveria ter assinado o ?acordo? que eu propus."
Ontem, ele afirmou que não está buscando um cessar-fogo entre Irã e Israel, mas sim o "fim da guerra", sob a forma de um ultimato.
Não está claro o que o presidente quer dizer com um "fim definitivo" do conflito. _
Pimenta vai a ato de Cristina Kirchner
O deputado federal gaúcho e ex-ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, representará o PT em ato de solidariedade à ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O parlamentar viaja hoje a Buenos Aires para o evento.
Conforme nota no Instagram do PT, Cristina enfrenta "desde 2015 perseguição política baseada em lawfare - uso do Judiciário para fins políticos -, além de campanha de ódio, mentiras e violência promovida pela extrema direita e pela grande mídia".
Cristina foi condenada pela Suprema Corte da Argentina a seis anos de prisão e inabilitação para exercer cargos públicos, acusada de envolvimento em esquema de corrupção entre 2007 e 2015. _
A superbomba que pode destruir usina do Irã
Desde o início dos bombardeios entre Israel e Irã, surgiu a possibilidade de os EUA se envolverem militarmente no conflito. A hipótese ganhou força quando autoridades israelenses afirmaram que só os americanos dispõem de um tipo específico de bomba capaz de destruir a instalação nuclear subterrânea de Fordow.
Ontem, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que "somente as bombas antibunker dos EUA teriam capacidade para atingir Fordow com eficácia".
Fordow é uma instalação nuclear iraniana que abriga centrífugas avançadas para enriquecimento de urânio em altos níveis e está enterrada nas montanhas próximas a Qom, a 160 quilômetros ao sul de Teerã. Revelada em 2009, é protegida e estima-se que esteja entre 80 e 90 metros de profundidade.
A arma mencionada pelos israelenses é a GBU-57, conhecida como Massive Ordnance Penetrator (MOP). A bomba antibunker pesa impressionantes 13,6 toneladas e foi desenvolvida para atingir alvos subterrâneos profundos. Sua característica mais notável é a capacidade de penetrar até 60 metros do solo antes de detonar. O uso é limitado pelo fato de que só pode ser transportada pelos bombardeiros Stealth B-2 Spirit, tecnologia que Israel não possui. _
Golpes na seleção para o serviço militar
Atenção! Golpistas estão tentando ludibriar interessados em processos seletivos para o Exército. Os larápios estão criando anúncios em redes sociais que direcionam para sites nos quais são cobrados valores de inscrição. Há inclusive chamados para processos seletivos que sequer existem, como para a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.
O Exército alerta que as inscrições para todas as seleções do serviço militar, seja para militares temporários ou para cursos de formação, são realizadas exclusivamente pelo site oficial do Exército Brasileiro (www.eb.mil.br) ou da 3ª Região Militar (www.3rm.eb.mil.br). _
Ulbra recebe reconhecimento nacional
A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) foi agraciada com a Medalha do Mérito Evangélico Daniel Berg e Gunnar Vingren em reconhecimento aos trabalhos realizados durante a enchente de maio de 2024. A honraria foi entregue ontem.
Concedida pela Câmara dos Deputados, a medalha homenageia pessoas ou instituições que se destacaram por serviços prestados à comunidade e pela promoção de valores cristãos.
Durante a catástrofe, a Ulbra abrigou mais de 8 mil pessoas em suas dependências, oferecendo assistência humanitária.
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