Jaime
Cimenti
Vinte anos da coluna
Livros
Eu
nem ia falar, mas o competente Guilherme Kolling, nosso simpático secretário de
redação, deu a sugestão de registrarmos os 20 anos da coluna Livros e aí
concordei, depois de pouquíssima hesitação. Obrigado, Guilherme. Obrigado,
igualmente a Mércio Tumelero, ao nosso editor-chefe, Pedro Maciel, ao Roberto
Brenol, ao saudoso Jefferson Barros, a Maria Wagner, a Mônica Kanitz e,
especialmente, aos queridos e competentes Cristiano Vieira, nosso editor de
cultura, e a Caroline da Silva, nossa editora-assistente, sempre prontos a dar
um upgrade no colunista e na página. Com todos vocês e com os demais colegas e
funcionários do JC, compartilho essa
alegria e essa conquista.
Desde
a primeira coluna, de 30-12-1994, até agora, em 20 anos de publicação semanal
ininterrupta, os princípios iniciais se mantiveram e, talvez por isso mesmo, a
coluna se mantém viva, com o apoio e o carinho dos leitores, dos escritores e
dos editores. Sempre se buscou um conteúdo plural, democrático, informativo,
abrangendo novidades literárias do Brasil e do exterior, sem beneficiar A, B ou
C. Sempre se pensou em registrar e prestigiar a produção local. Sempre
conciliamos os nomes consagrados com os dos iniciantes.
Desde
o início, procurei me inspirar nos jornalistas Paulo Fontoura Gastal, de
saudosíssima memória, e Danilo Ucha, hipervivo e brilhando aqui no Jornal do
Comércio.
Depois
de duas décadas, o que posso fazer é agradecer a Deus pela oportunidade de me
dirigir aos queridos leitores, dando sugestões de livros e publicando um texto
semanal deste modesto cronista especializado em generalidades e
especificidades. Se com alguma linha, algum dia, informei, diverti, melhorei e
emocionei algum leitor, já me sinto recompensado por meu trabalho. Jornalismo é
isso: informar, formar, comentar, opinar, interpretar, divertir, emocionar e
dialogar com os amigos leitores, com
ideias democráticas, ética, imparcialidade, dedicação à sociedade e clareza.
O
mundo dos livros é infinito, um território de liberdade sem fronteiras, um
universo ilimitado de palavras, imaginações e coisas concretas. A vida dos
livros e das leituras é tão imprevisível quanto a vida das pessoas. Obrigado a
vocês todos por transitarem comigo durante duas décadas por esses caminhos
encantados, por estas estradas que se bifurcam. E vamos adiante, que 2015, o
Papa Francisco, a Madre Teresa, o Brasil e o mundo esperam que a gente se torne ainda melhores!
Valeu! Obrigado pela companhia. Está sendo um privilégio ser lido por vocês.
Pensem nisso, enquanto lhes digo: até a semana que vem.
Jaime
Cimenti