sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Jaime Cimenti

Vinte anos da coluna Livros

Eu nem ia falar, mas o competente Guilherme Kolling, nosso simpático secretário de redação, deu a sugestão de registrarmos os 20 anos da coluna Livros e aí concordei, depois de pouquíssima hesitação. Obrigado, Guilherme. Obrigado, igualmente a Mércio Tumelero, ao nosso editor-chefe, Pedro Maciel, ao Roberto Brenol, ao saudoso Jefferson Barros, a Maria Wagner, a Mônica Kanitz e, especialmente, aos queridos e competentes Cristiano Vieira, nosso editor de cultura, e a Caroline da Silva, nossa editora-assistente, sempre prontos a dar um upgrade no colunista e na página. Com todos vocês e com os demais colegas e funcionários  do JC, compartilho essa alegria e essa conquista.

Desde a primeira coluna, de 30-12-1994, até agora, em 20 anos de publicação semanal ininterrupta, os princípios iniciais se mantiveram e, talvez por isso mesmo, a coluna se mantém viva, com o apoio e o carinho dos leitores, dos escritores e dos editores. Sempre se buscou um conteúdo plural, democrático, informativo, abrangendo novidades literárias do Brasil e do exterior, sem beneficiar A, B ou C. Sempre se pensou em registrar e prestigiar a produção local. Sempre conciliamos os nomes consagrados com os dos iniciantes.

Desde o início, procurei me inspirar nos jornalistas Paulo Fontoura Gastal, de saudosíssima memória, e Danilo Ucha, hipervivo e brilhando aqui no Jornal do Comércio.

Depois de duas décadas, o que posso fazer é agradecer a Deus pela oportunidade de me dirigir aos queridos leitores, dando sugestões de livros e publicando um texto semanal deste modesto cronista especializado em generalidades e especificidades. Se com alguma linha, algum dia, informei, diverti, melhorei e emocionei algum leitor, já me sinto recompensado por meu trabalho. Jornalismo é isso: informar, formar, comentar, opinar, interpretar, divertir, emocionar e dialogar com os amigos leitores, com  ideias democráticas, ética, imparcialidade, dedicação à sociedade  e clareza.

O mundo dos livros é infinito, um território de liberdade sem fronteiras, um universo ilimitado de palavras, imaginações e coisas concretas. A vida dos livros e das leituras é tão imprevisível quanto a vida das pessoas. Obrigado a vocês todos por transitarem comigo durante duas décadas por esses caminhos encantados, por estas estradas que se bifurcam. E vamos adiante, que 2015, o Papa Francisco, a Madre Teresa, o Brasil e o mundo   esperam que a gente se torne ainda melhores! Valeu! Obrigado pela companhia. Está sendo um privilégio ser lido por vocês. Pensem nisso, enquanto lhes digo: até a semana que vem.

Jaime Cimenti