segunda-feira, 26 de maio de 2014


26 de maio de 2014 | N° 17808
PAULO SANT’ANA

Grêmio despenca

Não entendi: há 20 dias, fiz a vacina contra a gripe e, de uma semana para cá, fui acometido de gripe severa e pior: acompanhada de tosse desesperada.

Telefonei para o médico Matias Kronfeld e ele me disse que, em alguns casos, algum tempo depois da vacina, os pacientes sofrem gripe com tosse severa, foi o meu caso.

Então eu fico pensando: é só se fazer a vacina para a gripe atacar-nos. Nesse caso, a vacina não é contra a gripe, é a favor da gripe.

Não sei mais o que fazer: se faço a vacina, tenho gripe, se não faço a vacina, fico sujeito à gripe. Se ficar, o bicho come, se correr, o bicho pega.

A gente faz a vacina contra a gripe e se tranquiliza. Logo em seguida, a gente pega a gripe.

Chego a ficar desconfiado que é mais conveniente não tomar a vacina. Pelo menos, nos anos em que não fiz a vacina, não tive esta tosse de cachorro.

E o xarope que estou tomando parece que acirra ainda mais a minha tosse.

O Grêmio só podia perder mesmo para o São Paulo: Barcos errou dois gols feitos, ele sozinho contra o goleiro, Barcos tem sido uma catástrofe.

E o Pará declarou no fim do jogo que o Grêmio foi derrotado porque não soube marcar o gol. Verdade. Só que foi também derrotado porque sofreu o gol. E Cléber Grabauska, quem comentou pela Gaúcha, repetiu 20 vezes que o goleiro gremista falhou lamentavelmente no gol do São Paulo. Não fui eu que falei isso, foi o Cléber Grabauska. Eu não falo em jornada da rádio. E ontem o Sala de Redação de domingo denunciou também a falha do goleiro gremista no gol da vitória paulista.

Sem fazer os gols óbvios na frente e com falha do goleiro no gol que leva atrás, o Grêmio só podia perder mesmo e se despedir, rezo que não seja em definitivo, do grupo que está na dianteira.


Isso que se desenha um Brasileirão fácil para ser campeão.