terça-feira, 31 de julho de 2012


Greice Ive - Apenas mais uma de Amor



Greice Ive  -Seu Olhar -Trilha Sonora Malhação



Nenhum de Nós - O Astronauta de Mármore


Mais uma vez - Renato Russo



Existe vida em você...
Ainda nos momentos em que tudo parece se perder 
Em que tudo parece sem sentido.
Há vida em você.
E a vida de cada um tem seu próprio curso 
Temos fases boas e também temos fases más
As quais as vezes parecem tão demoradas...
Encare seu momento
Seja ele qual for


Olhe a sua realidade de frente 
E viva o melhor que puder cada momento
Busque melhorar a cada dia
E tenha muita fé esperança SEMPRE
Lembre-se hoje é um dia muito especial
Melhor que ontem e muito melhor que amanhã
Hoje você têm a oportunidade de fazer as 
coisas diferentes...

Gostoso finzinho de dia pra você..


SONHOS DOCES. . .
É CAPAZ DE TRANSFORMAR PALAVRAS
DEIXÁ-LAS LEVE COMO A BRISA
DOCES COMO DOCINHO BEM CASADO E BELO
COMO UM CORAÇÃO PINCELADO 
DE MATIZES APAIXONANTES
SÓ CONSEGUE LIBERAR SENTIMENTOS UMA MULHER APAIXONADA
NINGUÉM CONSEGUE SER FORTE DIANTE DE UM SENTIMENTO FRÁGIL.
PARA O AMOR NÃO PRECISA MUITO O POUCO TRANSBORDA
QUANDO REALMENTE É VERDADEIRO.
A SABEDORIA DA ALMA É A LUZ DA VIDA. . .
PARA TORNAR-SE SÁBIO. . . É SIMPLES AME. . .

__Sol Holme__

By Keyla


→♥ Lindo finzinho de tarde pra você ♥←.
Entre teus caminhos vaguei,
meio incerto.E ainda hoje incerto
busco-me em teus caminhos.
Sei que estás, não alheio, apenas
no teu silêncio que me povoa de estranhas claridades.

Nem digo teu nome;não o invoco em vão;prefiro aprender
no fundo de não sei que noite as centelhas dos teus passos.
E a súbita fulgurância que deve ser a tua voz.

Alphonsus de Guimaraens Filho
By Keyla
Beijinhos a todos, no ♥

→♥ Gostoso finzinho de tarde pra você ♥←.
Você desliza à tona da vida e das mágoas,
Como flor sem raiz, flutuante em densas águas.
Não imagina sequer
A angústia de sondar a profundeza
Do misterioso abismo colorido,
A lúcida beleza exterior.
Flor de superfície, deixa-se embalar
Pelo incessante ondular da existência... 

Helena Kolody 
By Keyla
Beijinhos a todos, no ♥





Não me digas quem sou se não
me Sentes.
Não se perca na superfície de aparências
Que julgas serem importantes.
Em cada olhar há uma verdade,
um desejo ou uma solidão.
Pense somente que sou Brisa leve...
E se me retiveres, será por que
Desnudou-me toda a essência.
(Cida Luz)

_By Keyla_





O coração tinha razões.
Ele assumiu a decadência do amor
E fechou-se em si.
Era tudo intenso demais na ilusão a cada emoção, 
A cada investida da paixão...
Melhor definindo: um coração tem que ter razão sim.
Inda mais Quando esta se perde no que não existe...
Algo como amar sem o esteio de outro coração.
(Melhor não).

(Cida Luz)


_By Keyla_







Eu nunca entendi bem o amor que a boca
diz e a emoção não sente.
(Seja qual for e ainda assim, amor).
Mas sempre acreditei que,
em todo coração,existe a centelha
dessa chama sagrada.
Por mais que não a sintam flamejar,
em constante teimosia Divina
(Cida Luz)

_By Keyla_



QUE SUA LUZ NUNCA SE APAQUE!

Que você seja feliz a cada dia.
Que você possa sorrir sempre que
alguém precisar do seu sorriso.
Que seu coração seja povoado
de bons sentimentos.
Que cada por-do-sol
leve consigo as desilusões
do dia que passou.
Que cada novo amanhecer
seja sempre uma nova
chance de recomeçar.
Eu te amo ....
Bejokas Keyla ♥


Linda terça-feira pra você...


AMIGO...

Estou deixando uma plantinha para você.

Essa plantinha é chamada de AMIZADE!

Você deve regá-la dia após dia, com

palavras de Carinho

e Sinceridade adubá-la com Respeito e

Dedicação e

deixar que o sol do amanhecer ilumine e

aqueça suas raízes para que ela possa

crescer sempre forte e bonita!

Ela poderá morrer, sem ao menos te dar

a chance

de mostrar a essência mais linda que

essa planta possui...


A ESSÊNCIA DA VERDADEIRA AMIZADE!

Com carinho pra você...
♥ ♥ Keyla ♥ ♥:


Bom Dia !!!

O mundo de hoje está carente de amigos.
 As pessoas andam, correm...
  Poucos encontram tempo para sorrir,
   brincar, amar, compreender...
    Mas existem aqueles que ajudam e
   acrescentam algo para a vida.
  Obrigado por ser este amigo!
 Agradeço de coração pelo que
VOCÊ representa para mim.
♥ Bejokas Keyla ♥

Lindo dia pra você



31 de julho de 2012 | N° 17147
FABRÍCIO CARPINEJAR

Casinha de homem

O homem brinca de casinha. É quando ele vai a um motel.

Todo motel tem ladeira e uma torre. O motel é o castelo do macho. É seu sonho de príncipe encantado.

Todo motel tem letreiros luminosos de cinema. É sua vontade de ser um ator pornô famoso e ser descoberto por Hollywood.

O motel é o conto de fadas masculino. É o pontapé inicial de sua vida imobiliária, o exercício de sua independência de estilo.

Homem não aprecia olhar apartamentos antes de comprar, não tem paciência para analisar plantas residenciais e espiar condomínios: homem visita motéis.

É uma compulsão estranha e irrefreável.

Não acredita em mim? Por que, então, quarto de motel tem churrasqueira? Explica?

Trata-se de um projeto secreto de residência, um modelo perfeito de convívio familiar. Traz a ilusão de lua de mel permanente com sua amada, não tem que aguentar a indiscrição de vizinhos e nunca sofrerá ameaça de despejo do condomínio por gritos e gemidos.

Naquele momento, realiza sua especulação patrimonial, treina seu gosto para decoração, avalia sofás, cortinas, box, azulejos para, posteriormente, adotar em seu cantinho. Passa a conhecer o que é uma poltrona Luis XV. Vivência moteleira é cultura.

Não estou troçando, o homem desejaria que seu dormitório fosse igual ao do lugar. Com cama redonda, espelhos no teto, luz negra, piso elevado, várias atmosferas e frigobar. Pergunte a qualquer marmanjo.

Adoraria dispor de um painel com botões para acender o ar-condicionado, o som, trocar as luzes e vibrar o colchão. Um controle centralizador que simplificasse seus movimentos e mantivesse o ambiente sob o alcance de um simples gesto.

O motel é o ideal de consumo dos marmanjos. Se possível com piscina, banheira de hidromassagem e roupão branco sempre lavado esperando no gancho atrás da porta. Na hora de ligar a TV, que viesse direto os jogos exclusivos do Brasileirão, nada de novelas e seriados românticos.

Diante da pequena portinhola da garagem, logo na entrada do estabelecimento, o homem define o futuro da relação ao escolher o quarto. A tabela de preços é o equivalente à vitrine de uma joalheria para a mulher: cada quarto é uma aliança ou de 12 ou de 16 ou de 18 ou de 24 quilates.

Se ele solicita o apartamento simples, é apenas uma transa rápida, não passará de meia hora. Se ele sugere uma suíte, é proposta de namoro. Se ele requisita a chave de uma supersuíte, comemore o noivado. Se ele quer uma supersuíte luxo, é a consagração erótica, um convite indireto ao casamento.

Mas, se ele pedir uma supersuíte luxo presidencial, é que ele andou frequentando motel com outra e pretende obter o perdão.



31 de julho de 2012 | N° 17147
EDITORIAIS ZH

ANTES QUE O BRASIL PARE

Ainda que a atual greve dos caminhoneiros tenha inspiração e incentivo patronal, volta a fazer sentido a velha e ameaçadora frase pintada nos para-choques de alguns veículos pesados que circulam pelas estradas do país: “Sem caminhão, o Brasil para”. Na verdade, não há falta de caminhões.

Falta, isto sim, uma negociação sensata entre os órgãos governamentais responsáveis pelo transporte de cargas, os empresários e alguns sindicatos de trabalhadores – neste momento concentrados apenas em seus próprios interesses, sem se importar com os danos que a paralisação pode causar a uma sociedade extremamente dependente do transporte rodoviário.

É um locaute, denunciam os dirigentes das principais confederações nacionais de trabalhadores da área de transporte, alegando que os caminhoneiros estão sendo utilizados pelos patrões para derrubar a recente regulamentação profissional que estabelece intervalos rigorosos para o descanso dos motoristas.

E as greves por iniciativa dos empregadores são terminantemente proibidas pela legislação federal. Já os empresários, através de suas representações sindicais, manifestam claro apoio ao movimento, mas se eximem de responsabilidade pela iniciativa.

Argumentam, porém, que as empresas não têm como cumprir a lei sancionada em abril passado, que limita a jornada de trabalho dos motoristas a oito horas, com no máximo duas horas extras, incluindo pausas de 30 minutos a cada quatro horas trabalhadas.

Ainda que o regramento seja bem-intencionado e tenha o propósito de evitar que condutores extenuados se envolvam em acidentes, a verdade é que inexiste infraestrutura adequada para o repouso e a segurança dos trabalhadores, nos termos previstos pela legislação.

Alegam os transportadores, ainda, que o cumprimento rigoroso das normas elevaria o custo do frete, que hoje é considerado insuficiente para cobrir despesas com combustíveis, pedágios e segurança. Os trabalhadores contestam, argumentando que os empresários não querem reduzir seu lucros.

Diante do impasse, que já começa a provocar transtornos à população em vários Estados, torna-se urgente uma intermediação do governo, chamando as partes para a mesa de negociação e abrindo espaço para o reexame das normas impostas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres.

Evidentemente, não cabe revogar regras que incidam diretamente sobre a saúde e a segurança dos condutores e, por extensão, dos demais motoristas que circulam pelas mesmas rodovias. Mas a extensão do prazo para aplicação das novas exigências, conjugada com a criação de condições para que as normas possam ser cumpridas, pode ser o sinal verde para os caminhões continuarem transportando cargas, empregos e uma parte essencial da economia brasileira.


31 de julho de 2012 | N° 17147
LUÍS AUGUSTO FISCHER

Fora de foco

Livro arrepiante, magnífico, imperdível: Ligeiramente Fora de Foco, de Robert Capa (editora Cosac Naify, tradução de José Rubens Siqueira). O nome do autor é que me chamou primeiro, na estante da livraria de onde o resgatei: sabia que era um fotógrafo, vagamente. E era mesmo.

Ele é o autor da polêmica foto de um republicano espanhol recebendo um tiro na cabeça, numa coxilha descampada, ele com trajes civis como ocorria bastante entre os que resistiram a Franco, naquela jornada heroica. Capa começou ali sua intensa trajetória de fotógrafo de guerras.

Nascido Endre Friedmann, em Budapeste, 1913, ele migrou para a Alemanha (até a ascensão de Hitler, em 1933), dali para a França pré-II Guerra, depois para os States. Em Paris, ele e sua namorada inventaram um fotógrafo, Robert Capa, como estratégia para vender fotos do jovem Endre para agências.

Como deu certo, ele resolveu encarnar o personagem inventado, e estava criado o mito. Aos 22 anos, já estava cobrindo a Guerra Civil Espanhola; em 1938, estava na China; esteve em vários cenários da II Guerra, foco deste livro; morreu em 1954, ao pisar numa mina, no sudeste asiático. Mas teve tempo de escrever muito, além de fotografar. Era amigo de Hemingway e de Steinbeck.

Mas o livro: narrado com humor e verve, ilustrado pelas fotos do autor, é de arrepiar, quase do começo ao fim. Ele relata sua participação na II Guerra, no norte da África, depois na Itália e nada menos que no famoso Dia D, no desembarque dos Aliados na Normandia, iniciando a derrota do nazifascismo.

Mas essa história vem enquadrada num longo e mal resolvido enlace amoroso. Sim, ele também foi um emérito “lover”. Grace Kelly, por exemplo. Aliás, foi no affair dele com a loira que Hitchcock se inspirou para o clássico Janela Indiscreta.

Eu não disse nada sobre o choro que me atropelou duas vezes na leitura, mas digo agora: seu relato do famoso desembarque, ele no primeiro barco militar a chegar lá, é qualquer coisa de definitivo, uma experiência de leitura que repõe como talvez nenhuma outra a força do que foi aquele Dia D.


31 de julho de 2012 | N° 17147
PAULO SANT'ANA

Onde está a minha veia

Sou atualmente o maior cliente de clínicas radiológicas e de laboratórios de análises clínicas do Rio Grande.

Em matéria de exames radiológicos, tenho batido todos os recordes: raios-x, ressonância magnética, ecografia etc., já fiz tudo que há no derredor desses exames.

Só tenho tido um problema: para ser submetido à ressonância magnética, exigem-me que se insira em minha veia do braço um tal de contraste.

Amigos, vou lhes contar... As técnicas em enfermagem e até mesmo as enfermeiras vêm com as seringas para localizar a minha veia e a seguir injetar o contraste.

Cravam a agulha e não acham a veia. Cravam novamente a agulha e não acham a veia.

Estabelece-se o caos na sala da clínica. Mandam chamar lá no hospital uma enfermeira que, dizem, já fura veias há 25 anos.

Chega a enfermeira célebre e tenta encontrar a minha veia. Não encontra. Então ela passa a fazer o que todas elas fazem em meu braço: ou cravam novamente a agulha ou, depois de a cravarem, ficam torcendo a agulha dentro do meu braço, escarafunchando meu braço à procura da veia.

A dor que sinto é insuportável, até que, depois de 50 minutos de perfurações acompanhadas de dores lancinantes, eu ou elas desistimos.

E eu vou embora sem contraste, sem ressonância, sem esperança e com meu time sem goleiro ainda por cima, apenas com uma sugestão do radiologista, médico que a toda essa tragédia assiste lá de dentro de outra sala, isto é, alheio ao caos que se desenvolve na sala onde tudo se decide, isto é, se decidia: sugere o médico que então eu substitua a ressonância por uma ecografia, muito mais delicada e humana que o outro método.

Mas o médico não garante que a ecografia tenha a mesma eficiência procurante da ressonância.

E aqui estou jazendo na cama de minha casa com o braço dilacerado de tantas fincadas.

Dizem que a civilização vem tendo progressos extraordinários.

Mas até agora ninguém inventou um método civilizado de tirar sangue para exame clínico.

A única maneira é cravar essas agulhas grossas na veia da gente, quando a encontram, porque em mim não encontram nunca a veia nervosamente procurada.

Outra coisa: quando estive no Japão, cravaram em mim uma agulha na veia, num hospital nipônico: e acharam a minha veia em poucos segundos.

A diferença é que as agulhas perfurantes no Japão são bem finas. Aqui no Brasil, pelo menos em toda a parte onde ando, as agulhas são grossas, parecem canos de esgoto.

Alguém pode me responder por que as agulhas do Japão são finas e as agulhas brasileiras são mais grossas que parafusos de patrola?

segunda-feira, 30 de julho de 2012



BOA SEMANA ANJO!
A vida é nosso maior teusouro, e
nossos amigos são como jóias.
Que Deus nos dê inteligência
para preservar ambos.


A felicidade de quem ama é
revelar-se progressivamente
à pessoa amada.
E descobrir a cada dia a
verdadeira essencia do seu objeto de amor


Não desperdice esse tesouro
que recebeu de Deus:
Sua inteligência.
Faça escolhas certas para viver feliz!
Abraço gostoso!

Bom dia

Estas flores são para você !
Elas trazem o perfume do...
meu carinho por TI...
Adoro vc...


Uma linda semana...



Bom dia

A suprema felicidade da vida
é a convicção de ser amado
por aquilo que
você é,
ou mais corretamente,
de ser amado
apesar daquilo que você é


Beijo no seu coração!


Gostosa segunda-feira pra você..Linda semana..



30 de julho de 2012 | N° 17146
PAULO SANT’ANA

Eu não disse, Cacalo?

Hoje me ocupo da humildade, virtude muito necessária para dignificar a atitude humana.

Em primeiro lugar, a humildade em reconhecer o mérito dos outros, principalmente o mérito dos nossos adversários.

Quando se é teimoso, se se perde uma discussão, deve-se reconhecer isso e parabenizar a outra parte.

A humildade no teimoso tem de se caracterizar por, perdendo a disputa, dá-la por encerrada, cumprimentando o vencedor.

Só que uma das coisas mais irritantes é a atitude do falso humilde, a pessoa que finge humildade por fora, porém permanece por dentro munida de firme arrogância.

É triste de ver.

A humildade é própria dos serenos, dos que admitem a inferioridade passageira ancorados na superioridade que fatalmente mostrarão ali adiante.

Muito difícil de ser praticada, mas bela, é a humildade dos injustiçados. Os injustiçados que se calam e se vergam diante do arbítrio, aguardando melhor oportunidade para demonstrarem que tinham razão.

Notem que o humilde é sempre puro, é sempre razoável, é sempre digno, quase sempre calado, pois, como dizia meu pai, que era xingado toda a tarde pela minha madrasta, “o calado sempre vence”, mostra, no entanto, o calado assim uma eloquência silenciosa.

A humildade é própria dos santos, dos estadistas, dos líderes, dos que andam à frente do grupo que caminha em fila indiana pela floresta íngreme, que se ele tem a desvantagem de primeiro topar com as serpentes, no entanto possui exclusivamente o privilégio, ao ir desbastando os galhos com o facão, de ficar extasiado com o primeiro e assustado alçar de voo das borboletas multicores.

Tive na semana passada a minha milésima vitória em discussões nos 41 anos do programa Sala de Redação. O Cacalo, ajudado por outros debatedores, defendeu a tese de que Marcelo Grohe era um grande goleiro, já que tinha feito duas grandes defesas contra o Botafogo.

Quando Cacalo disse isso, falei no programa que pedia 30 dias para provar o contrário, que Marcelo Grohe era um mau goleiro. Não foram necessários os 30 dias que pedi de prazo para provar minha tese. Sábado, contra o Coritiba, nos dois gols da vitória paranaense, Marcelo Grohe teve duas falhas gritantes.

Nos dois gols adversários falhou lamentavelmente o goleiro gremista, deixando passar duas bolas defensáveis. Uma lástima. Porque, se não acontecessem essas duas falhas do nosso goleiro, o Grêmio hoje poderia estar aproximadíssimo da liderança do certame e se teria firmado em definitivo como integrante do G-4.

E não sou cruel nem persigo ninguém que esteja empenhado em sua carreira de jogador. Mas eu também não posso permitir que entreguem a um goleiro inconfiável o destino do Grêmio.

Não foram precisos 30 dias para eu provar que Marcelo Grohe é deficiente. Anteontem, suas duas falhas notáveis nos dois gols do Coritiba o provaram.

Desculpe, Cacalo, mas o velho Pablo mais uma vez tinha razão. Anteontem foi demais, e assim munido por esse goleiro o Grêmio não passará da zona da Sul-Americana. É uma pena, porque todo o trabalho de Luxemburgo e dos outros jogadores, assim como da direção, é desperdiçado quando bolas simples vão até o gol gremista e nosso arqueiro as engole.

Eu não sei futebol assim por ser sábio, sei-o por ser velho.

O Cacalo precisa ter a humildade de reconhecer que perdeu essa para mim.


30 de julho de 2012 | N° 17146
LUIZ ANTONIO DE ASSIS BRASIL

Rostos e corpos

Desde que existem as artes representativas, o corpo humano é o motivo dominante. As pinturas rupestres mostram-nos homens e mulheres em todas as posições e atitudes, na maior parte das vezes, em ações cinegéticas.

Mas também há espaço para a contemplação religiosa. Já os gregos levaram o culto do corpo ao extremo, e suas esculturas, ainda que possam representar deuses e deusas, significam também pessoas em dimensões humanas. Míron foi o grande; Praxíteles, o melhor – mas isso é questão de gosto.

O grande percurso que chega à Idade Média e desemboca no Renascimento mostrou o perigeu e o apogeu do tratamento do corpo – a Capela Sistina é o melhor exemplo desse trânsito artístico que é, ao mesmo tempo, cultural e ideológico.

A fotografia demonstra igual fascínio pelo humano; não tanto quanto na primeira metade do século 20, mas a tendência continua acesa.

Na galeria Arte & Fato, há uma amostra do fotógrafo Roberto Schmitt-Prym, denominada Cenas Vertiginosas, com a curadoria de Ana Zavadil. São 26 fotos a cores com um motivo único: o rosto e o corpo – no caso, feminino.

Contrariamente aos clássicos estudos de nus, em que os modelos param-se de estátuas e servem como motivos para o tratamento do claro-escuro, tonalidades, volumes e texturas, nestas fotos de Schmitt-Prym o corpo humano – o rosto, em especial – assume uma personalidade, isto é, apresenta-se como um ente único e capaz de reações. Isso atenua e transforma qualquer aproximação de natureza erótica, remetendo-nos a uma reflexão sobre o humano em sua crueza psicológica e emocional.

Para isso, colabora o tratamento técnico das fotos, que nunca são apresentadas em sua versão “original”, mas chegam ao espectador com as cores alteradas, com o foco impreciso, revelando as intervenções necessárias para que possam ser consideradas obras de arte.

São fotos perturbadoras, estas. As mulheres ali estão, numa galáxia metafísica difícil de ser percebida, mas que nos tocam como se estivessem a nosso lado, com seus espantos, seus grandes olhos acesos, com suas dores, suas perplexidades, com seus lábios sanguíneos e suas iras mudas e devastadoras, seus olhares de Capitu e, enfim, com sua tensa e sempre enigmática condição.

Se os artistas das cavernas escolheram a figura humana como motivo preferencial, observem, indo à exposição, como esse humano persiste, e em grau superior, nas surpreendentes fotos de Roberto Schmitt-Prym.


30 de julho de 2012 | N° 17146
L. F. VERISSIMO

“Conversation piece”

Esses americanos... Lá existem o que eles chamam de “conversation pieces”, que vêm a ser qualquer coisa que sirva para começar uma conversa. Digamos que você vai receber na sua casa uma pessoa com a qual não tem nenhuma intimidade, afinidade e, principalmente, assunto.

Para que a visita não transcorra em constrangedor silêncio, você coloca em cima da mesa de centro alguma coisa – um livro, uma escultura, uma cabeça mumificada – que despertará a curiosidade do visitante, que indagará a respeito e lhe permitirá dissertar sobre o seu significado e sua história. Com sorte, e com um “conversation piece” bem escolhido, a conversa sobre este tópico único pode durar a visita inteira e dispensar a busca de outros assuntos.

– Esse fuzil...

– Fabricação japonesa. Comprei quando eu estava pensando em me tornar um serial killer. Depois comecei com as aulas de sapateado e fui para outro caminho, mas o arsenal ficou. Tenho o porão cheio de armas, se você quiser vê-las depois...

– Sim, sim. Gostaria. Você parece ter tido uma vida muito interessante.

– Tive. Tudo começou quando mamãe me colocou na máquina de lavar roupas por engano, junto com minhas fraldas, e só me retirou no fim do ciclo.

Não deixa de ser admirável e lamentável ao mesmo tempo uma sociedade tão prática que prevê o embaraço social e inventa maneiras de evitá-lo e precisa de acessórios para começar uma conversa.

Correções

O Sergio Augusto, entre outros, corrigiu minha coluna da quinta passada, quando, comentando o efeito que o massacre da noite de estreia poderia ter na bilheteria do novo filme do “Batman”, escrevi sobre um filme maldito de décadas atrás chamado “Romona”, que supostamente dava azar.

O filme não se chamava “Romona” e sim “Ramona”. Na mesma coluna, chamei o Alexander Cockburn de Alexander Woodcock. Pelo menos deixei o cock do homem intacto. Perdão, leitor. Estou tentando localizar o vazamento de neurônios para estancá-lo. 



30 de julho de 2012 | N° 17146
ARTIGOS - Paulo Brossard*

Sem vergonha

Otávio Mangabeira foi um homem público de largo espectro e apuradas qualidades, que suportou dois exílios; era de família pobre e pobre foi toda a vida, ainda que durante anos tivesse sido parlamentar, deputado e senador, ministro das Relações Exteriores, governador da Bahia, estilista primoroso, foi orador impecável; na conversa apreciava artifícios que apontassem os contrastes humanos com malícia, mas sem maldade; assim, por exemplo, gostava de pilheriar com a própria terra que tanto amava, dizendo:

 “Imagine um absurdo, por maior que seja, tem precedente na Bahia”. Pois estou em dizer que nem na Bahia haverá precedente do fato aqui ocorrido.

Nada menos que um parlamentar, presidente de partido numeroso, de óbvias responsabilidades inerentes a sua situação no mapa partidário, que elegeu a senhora presidente da República, bem como seu antecessor, o atual governador do Rio Grande do Sul como um de seus predecessores, além de outros títulos auferidos no resto do país, cometeu um descoco que nem na Bahia tinha precedente...

Em reunião do seu partido, desnecessário dizer tratava-se do PT, realizada em Sapiranga, referiu-se à Justiça Eleitoral em termos simplesmente inacreditáveis, como o seriam se não tivessem sido gravados e reproduzidos pela radiodifusão, sem qualquer ressalva, e, ao contrário, confirmados pelo próprio protagonista; as palavras são poucas, mas nem precisavam ser mais numerosas para estarrecer a gregos e troianos.

Com estas palavras o presidente do mencionado partido se referiu aos juízes da Corte Eleitoral – “Nós não controlamos esse bando de sem-vergonha que compõe o Tribunal Eleitoral”. Procurado por jornalistas, acusou-os de estar “praticando um jornalismo marrom e vagabundo” e, no dia seguinte, adiantou que “a gravação não tinha sido autorizada”... desse modo confirmou a declaração insultuosa, afinal o “bando de sem vergonha” eram os juízes do TRE do Rio Grande do Sul!

Esta a linguagem do parlamentar e presidente de um partido de inexcedível agressividade frontalmente endereçada a um tribunal, cujas decisões podem ser objeto de recursos legais e de críticas explícitas a sua sabedoria, mas jamais como “um bando de sem-vergonha que compõe o Tribunal Eleitoral”.

Nunca imaginei que seria juiz do TSE e até seu presidente, ao tempo em que advoguei da primeira à derradeira instância da Justiça Eleitoral, mas posso dizer que nunca, jamais, nem quando advogado, nem quando presidente, vi coisa igual nem parecida com essa agressão covarde, que causou tristeza e mal-estar a quantos se esforçaram por ver praticada e respeitada a maior reforma política já realizada no Brasil, com a adoção da Justiça Eleitoral e do voto secreto, que lhe deu sentido.

Aliás, embora desnecessário, mas apenas a título ilustrativo, lembro que ideias estapafúrdias surgem aqui e ali quando se trata de reformas institucionais, mas nunca alguma que extinguisse a Justiça Eleitoral ou alterasse sua estrutura.

Mas, na minha apreciação, vejo alguma relação entre o jato de insânia despejado a céu aberto contra a verdade eleitoral e a onda de violência que se vai espalhando pelo país. Ainda agora a CUT se arvora em juiz do Supremo Tribunal Federal e o ameaça em caso dele parcializar-se no julgamento do triste episódio do mensalão (sic).

A pretensão em causa revela a disseminação de expedientes visando ao desprestígio da Justiça com a desconfiança nela, ainda que de forma semi-infantil e grosseira, mas solerte e calculada.

De mais a mais, a própria linguagem empregada lembra uma linguagem de sarjeta, mostra o seu descompasso da apropriada a uma entidade investida de relevantes encargos e finalidades pela própria Constituição Federal.

*JURISTA, MINISTRO APOSENTADO DO STF

domingo, 29 de julho de 2012


Com os erros a gente aprende
E a única
coisa nessa vida que a gente
não pode deixar é de sonhar e correr
atrás de nossos sonhos
e de nossas vitorias. E a sua vontade é a sua força
que vai te colocar de pé pra você superar
seus Limites e suas Barreiras nessa vida ..
NUNCA DESISTA
By Keyla
Beijinhos a todos, no ♥

Sem entrega,o amor é uma canção sem emoção 
que nem mesmo o vento escuta.

Cida Luz

A FORÇA DO AMOR

Em todos os momentos do meu dia...
Em todas as sequências de noites...
Lentamente sinto cada vez mais você dentro do meu peito...
Como sonho deslizas seu caminhar com passos firmes..
A esperar-me na sua estrada bendita...
Minhas mãos na busca do seu toque...
Acariciam sua essência mais que abençoada por Deus...
E na mais louca realidade são seus beijos que quero...
Quero o som do seu sorrir...
Divinamente mesclado...
Quero o seu sabor de quero mais...
Muito mais...
Quero realizar nossos sonhos...
Sem medos...
Mas com pitadas discretas de mistérios...
Quero seu rosto sério...
Para que eu possa fazê-la sorrir...
Com meu jeito palhaço...
Quero dar-te um amasso...
E sentir que nesse envolver de corpos...
Não somos seres sós...
Mas intensamente misturadas na beleza de um amor...
Que nos pertence...
Como só almas livres podem amar...
Com você estou presa em liberdade...
Porque é no seu sorriso...
Que conheço a força do amor...
E esse arrebenta todas as barreiras...
Não existe mar...
Nem luar...
Nem estradas...
Nem ares...
Nem sons..
Nem passagem de horas...
Nem dúvidas...
E nenhum tipo de veneno que possa impedir...
Meu caminho no seu...
E seu toque tatuado no meu ser...

-MARTA BITTENCOURT-



La bella polenta


La bella campagnola - Lidija Percan


La Contadinella

Ouça bem o teu coração.
Ele sabe o caminho límpido das águas
amorosas,aquelas que fertilizarão o leito
infecundo das tuas tristezas e saciarão a sede
da tua busca por paz.

(Cida Luz)
By Keyla
Beijinhos a todos,no ♥
Lindo finzinho de domingo pra você...