quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A poesia virou confete

É na areia que está o meu
carnaval,
é no mar que estão as serpentinas,
brancas ondas a quebrar na
praia.
Aqui encontro a magia da poesia,
vestindo fantasia que a luz do sol
irradia.

No meu carnaval não tem máscaras!
Tem rostos, tem corpos
bronzeados
desfilando naturais alegorias na praia,
que vem do mar, que vem
da areia
desfilando como netunos e sereias.

É a palavra que brinca na
praia,
no balanço das ondas faz o samba enredo,
o carro abre alas é um
navio pirata
assaltando um coração enfeitado
por poesia que na areia virou
confete.

Sônia Schmorantz