terça-feira, 31 de janeiro de 2017

31 de janeiro de 2017 | N° 18756ARTIGO | 
DENIS LERRER ROSENFIELD

A RIQUEZA DA CORRUPÇÃO

Os governos petistas apresentaram-nos uma longa lista de crimes, produto de seu modo mesmo de exercício do poder, saqueando cofres públicos e empresas estatais. Dentre seus coadjuvantes de luxo, encontram-se o ex-governador peemedebista do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e Eike Batista, ícone desta era. Quem não se lembra das fotos de Lula e Dilma com esses personagens!

O ex-governador Sérgio Cabral, tão aclamado por suas UPPs, que se mostraram um engodo por sua falta de estrutura, amealhou, calculando por baixo, mais de US$ 100 milhões em contas no Exterior, perfazendo mais de R$ 300 milhões. Não espanta, portanto, que o Rio encontre-se nesta penúria, pois o exemplo de cima apresenta toda uma estrutura estatal capturada pelo crime.

Festas em Paris mostravam os comparsas esbanjando o que tinham surrupiado dos cofres públicos, dos recursos dos contribuintes. Expunham a quem queria ver a impunidade dos poderosos. A lei, pensavam, jamais se aplicaria a eles.

Eike Batista é outra expressão desta época de crime e impunidade. Foi erigido em símbolo do capitalismo petista, construindo um castelo de cartas ancorado em financiamentos públicos e em relações “privilegiadas” com órgãos estatais. Financiava campanhas eleitorais e irrigava os seus bolsos e os de seus companheiros.

Todos “ganhavam”, salvo evidentemente os brasileiros, que continuaram com sofríveis serviços públicos. As necessidades sociais do país seriam menores se os recursos fossem melhor administrados, com honestidade e probidade.

A Lava-Jato fez escola no Rio de Janeiro. O juiz Sergio Moro foi substituído pelo juiz Marcelo Bretas, cumprindo rigorosamente a lei. A era da impunidade, a depender desses juízes e promotores, acabou, apesar do esperneio de seus remanescentes, como o ex-presidente Lula. Contra todas as evidências, continua declarando que a lei a ele não se aplica.

Se for coerente, a sua tentativa de processar na ONU o juiz Moro deverá, então, em pouco tempo, se traduzir por colocar em questão boa parte do Judiciário brasileiro! É a volta pueril da medíocre máxima esquerdista de que a lei é somente uma mera expressão das relações de classe capitalista.

Logo, o crime está justificado!