24 de Julho de 2024
POLÍTICA E PODER - Paulo Egídio com Henrique Ternus
Política e poder
Insatisfação vai do soldado ao coronel
aliás
O desagrado nas corporações com o reajuste proposto pelo Piratini é o maior abacaxi que o secretário da Segurança, Sandro Caron, encontrará na segunda-feira, quando retorna das férias. Antes dos brigadianos, delegados da Polícia Civil também anunciaram restrições em atividades para protestar.
O descontentamento com a proposta de reposição salarial apresentada pelo governador Eduardo Leite vai das menores patentes ao alto escalão da Brigada Militar. O índice de 12,49%, a ser pago em três parcelas até outubro de 2026, é considerado insuficiente em praticamente toda a corporação.
Para pressionar o governo a oferecer uma proposta melhor, entidades que representam diferentes patentes incentivam uma espécie de operação-padrão nos próximos dias. A orientação, divulgada ontem em nota, é de apenas assumir o serviço com viaturas e equipamentos em plenas condições, evitar o uso de celular pessoal e realizar abordagem somente em "supremacia de força".
A decepção encontra eco no comando da corporação. No final da semana passada, o conselho superior da BM registrou, em ofício, que o índice está "muito aquém da expectativa da categoria".
Assinado pelo comandante-geral, Cláudio Feoli, e outros 21 coronéis, o documento enviado ao chefe da Casa Civil, Artur Lemos, também pede a extinção do terceiro nível da carreira de soldado. A intenção do oficialato foi demonstrar que está ao lado da tropa no pedido por uma reposição maior.
Sem impacto direto no contracheque
Além de reclamar do índice oferecido, os brigadianos apontam que boa parte da categoria não receberá qualquer acréscimo no contracheque com a aprovação do projeto que está na Assembleia Legislativa. Isso ocorre porque o reajuste no subsídio será compensado com desconto na parcela de irredutibilidade, parte da remuneração que reúne as vantagens pessoais dos servidores que já foram extintas.
- O governo praticamente fechou a porta para negociações. Vamos fazer essas ações para ver se nos chama (para negociar) - diz Aparício Santellano, presidente da Associação dos Sargentos Subtenentes e Tenentes (Asstbm).
Além da entidade, subscrevem a nota com recomendações ao efetivo a Abamf (que representa cabos e soldados), Aofergs (oficiais subalternos) e Aspra (praças). _
mirante
Maria do Rosário terá o Avante na coligação
Duas primeiras convenções na Capital selam apoio a Melo
O PP de Pelotas desistiu da candidatura do ex-prefeito Fetter Júnior e vai integrar o bloco governista, que tem em Fernando Estima (PSDB) a expectativa de confirmar a quarta gestão tucana consecutiva.
Conhecido por doar metade do salário à manutenção de escolas, o vereador Thiago De Leon (PDT) será o candidato a vice de Marco Alba (MDB) na eleição de Gravataí.
O PL de Novo Hamburgo indicou Gerson Haas como vice da chapa do vereador Gustavo Finck (PP). O Republicanos, do deputado estadual Delegado Zucco, deve participar da aliança.
A coligação de Maria do Rosário para a prefeitura de Porto Alegre ganhou ontem o sexto partido. No Chalé da Praça XV, ela recebeu o "sim" do Avante, que se junta às federações PT-PV-PCdoB e PSOL-Rede. O apoio foi confirmado pelos presidentes estadual, Mário Cardoso, e municipal, César Schutz.
Antes de fechar com Rosário, o Avante negociava apoio a Juliana Brizola (PDT). A pedetista também pode perder o PSB, que tem recomendação estadual para apoiar o PT. _
Presente nos dois encontros, Melo convocou os militantes para participar da campanha nas ruas. _
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