A consolidação de Kamala como sucessora de Biden
Porto Alegre com novas câmeras de trânsito
Acerta o Partido Democrata e seus principais caciques ao buscarem a união a partir da desistência de Joe Biden em concorrer à reeleição nos Estados Unidos. Faltam pouco mais de cem dias para a eleição, em 5 de novembro, com cédulas prestes a serem impressas para o voto pelo correio (que começa dentro de semanas em alguns Estados). Uma fratura na legenda neste momento, após semanas de agonia, desde o desastre do debate na CNN, facilitaria ainda mais a vida de Donald Trump.
Nas últimas 24 horas, um a um, os políticos que representavam opção a Kamala Harris foram abrindo mão em nome do consenso, ratificando a vice-presidente como a ungida do partido antes mesmo da convenção, prevista para agosto, em Chicago.
Ainda assim, Kamala, em deferência ao chefe, não quis antecipar comemorações. Dedicou-se a fechar o capítulo da desistência de Biden defendendo seu mandato: - O legado de Joe Biden nos últimos três anos e meio não tem paralelo na história moderna - disse ontem.
Mas a segunda-feira representou o "momentum Kamala", sua consagração informal. Ela recebeu os apoios dos governadores de Illinois, J.B. Pritzker, de Michigan, Gretchen Whitmer, e da ex-presidente da Câmara dos Deputados Nancy Pelosi. Dois pesos-pesados da legenda já haviam endossado seu nome no domingo, os governadores Josh Shapiro, da Pensilvânia, e Gavin Newson, da Califórnia.
Pode-se dizer que terminou a corrida pela escolha da líder da chapa democrata. Começa, agora, a disputa pela cadeira de vice.
Duas mulheres seria pouco provável em um país conhecido pelo conservadorismo - o que levaria o partido a descartar Gretchen, embora Michigan seja um dos campos de batalha da eleição. Newson seria o mais provável como vice pela sua popularidade, mas não é estratégico: a Califórnia, onde governa, é um Estado no qual o jogo está definido, os democratas sempre ganham lá.
Nesse sentido, seria importante trazer alguém de um dos swing-states, Estados que ora votam nos democratas, ora nos republicanos. Foi o que fez, por exemplo, Trump, ao anunciar para o cargo J.D. Vance, senador por Ohio. Ninguém chega à Casa Branca sem vencer lá. No campo democrata, sobram Sherrod Brown, de Ohio, e Shapiro, da Pensilvânia.
Nessa equação, também seria uma boa tática buscar alguém mais ao centro - como o governador Andy Beshear, do Kentucky, Estado onde os republicanos vencem as eleições presidenciais desde 2000. Kamala é vista como à esquerda de Biden, por sua defesa do direito ao aborto e agenda identitária, o que pode afastar alguns eleitores democratas e dar munição a Trump. _
Quem circula pelas ruas de Porto Alegre já deve ter percebido novas estruturas no trânsito da Capital. Isso porque a prefeitura está finalizando a instalação das câmeras de videomonitoramento e cercamento eletrônico na cidade. No final de junho, começou a instalação de 256 novos pontos.
Até agora, 148 das 150 novas câmeras de vídeo foram instaladas. Também estão posicionados 96 dos 106 itens de cercamento.
De todas as 150 câmeras, 55 estão em atividade. Das 106 de cercamento, 18 funcionam.
As câmeras de cercamento são usadas para analisar as placas veiculares, por meio do cruzamento de informações com os bancos de dados da Secretaria de Segurança Pública do RS e Detran-RS. Com isso, é possível identificar irregularidades - entre elas, veículos em situação de furto ou roubo e problemas de licenciamento.
Com os novos aparelhos, serão 2.599 câmeras espalhadas pela cidade. _
"O legado de Joe Biden nos últimos três anos e meio não tem paralelo na história moderna."
Votação fica para a próxima semana
Carpinejar em prova do TJ
O texto "Todo filho é pai da morte do seu pai", do livro Cuide dos pais antes que seja tarde, do escritor gaúcho e colunista de ZH Fabrício Carpinejar, serviu de base para, nada menos, do que nove questões do concurso do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA). As provas foram aplicadas em São Luís, Imperatriz e Caxias. As vagas oferecidas: oficial de Justiça, analista e técnico judiciário. São mais de 50 mil inscritos. _
Os projetos da reforma administrativa do governo do Estado, que seriam votados na última sexta-feira - a sessão foi adiada pelos líderes das bancadas da Assembleia -, só deverão ir a plenário na próxima semana.
Membros da base governista afirmaram à coluna que o projeto não será apreciado nesta semana. Questionada, a Casa Civil não estipulou datas.
É mais tempo para debater as 318 páginas do documento. _
Duas táticas de Kamala: resgatar o slogan das prévias de 2020, "Uma promotora para presidente", e usar do cargo para se opor a Trump - "A procuradora vs. O criminoso", para destacar a condenação do rival pelo caso de suborno.
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