sábado, 18 de abril de 2020


18 DE ABRIL DE 2020
RODRIGO CONSTANTINO

A esquerda fofa

Existe a esquerda radical, raiz, revolucionária e carnívora. Essa todos conhecemos bem: basta olhar para Cuba, Venezuela, e ver o rastro de destruição deixado pelos socialistas. Mas há a esquerda "fofa", herbívora (ou vegana), simpática, que não deseja impor o paredão aos dissidentes, mas que acaba representando, por isso mesmo, um perigo até maior.

Ela posa de tolerante em prol da diversidade, enquanto demoniza qualquer conservador. Ela fala em nome da ciência, mas acredita na existência de dezenas de gêneros humanos, no iminente derretimento global e que todo comportamento humano é uma construção social. E ela se coloca acima da disputa ideológica entre direita e esquerda, mas é esquerda até o último fio de cabelo.

Essa esquerda fofa tem um salvo-conduto para destilar seu veneno justamente por adotar fala mansa, ao contrário de seus primos raivosos. Mas essa postura criou um fenômeno curioso: o ódio do "bem". Não há problema algum, para essa turma, em desejar o mal a quem é "fascista", ou seja, todo aquele que não é de esquerda.

Uma atriz global pode gravar um vídeo torcendo para que alguém esfregue a cara do presidente no asfalto quente, e logo depois bancar a vítima. Uma deputada, como Tabata Amaral, tão "refinada", pode colocar na conta de Bolsonaro todas as mortes por coronavírus, que isso é apenas uma opinião sensata e embasada, mesmo que não falte leito ainda no país, ou seja, nenhuma morte até aqui se deu por desrespeito ao isolamento.

Essa esquerda "limpinha" pode odiar Trump e morrer de amores pelo regime chinês, "exemplo" para o mundo. Mesmo que a ditadura comunista tenha perseguido médicos e jornalistas, o que ajudou a criar a pandemia, e criado campos de concentração para minorias. É "pragmatismo" com nosso maior parceiro comercial, alegam. E com os Estados Unidos, o segundo maior parceiro, esse "pragmatismo" desaparece.

O típico esquerdista fofo quer sempre mais "diálogo", até mesmo com o bandido Lula, que destruiu a economia brasileira, quase fez o mesmo com a democracia, e roubou rios de dinheiro. Mas se falar em diálogo com bolsonarista, aí é para chamar os homens de branco, pois todos sabemos que isso é impossível, já que são uns bárbaros.

RODRIGO CONSTANTINO

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