sábado, 20 de dezembro de 2014


21 de dezembro de 2014 | N° 18020
PAULO SANT’ANA

Olá, estou aqui agora!

Bem, cá estou no cantinho único que me foi reservado: esta penúltima página inteira de domingo.

Fiz as contas, farei 48 páginas em um ano, é pouco para quem antes fazia 336 páginas por ano.

Mas talvez isso seja bom, posso concentrar em 48 páginas anuais tudo que de melhor passar pela minha cabeça.

Deus queira que eu me acostume a só escrever aos domingos, nem calculo o que farei nos outros seis dias da semana: vagabundear é que não é, estou viciado em escrever.

Mas vamos em frente, que estou sentindo que farei grandes colunas, melhor do que as fazia antes.

Uma pequena e vigorosa amostra está nas linhas a seguir.

Todas as experiências humanas podem ser repetidas. E a única que não vale a pena ver de novo é o casamento.

Conheço um caso em Santa Maria de um homem que se divorciou cinco vezes. Duas vezes foi da mesma mulher.

E há um caso em Pelotas de um homem que de uma tacada só se separou da esposa e da amante.

Consta na Bíblia que Maria Santíssima teve mais dois ou três filhos depois de Jesus. Ou seja, Cristo foi, além de unigênito, primogênito.

Deixa eu entender: Cristo foi unigênito (filho único) de Deus e primogênito de Maria.

Numa época de balanço do ano passado, devemos lembrar que a mulher da gente está sempre ao nosso lado, nos momentos bons e ruins. E que ela é justamente a responsável pela maioria dos momentos ruins.


Se grande parte das pessoas de nossas relações soubesse o que realmente sentimos por elas, muitas exultariam pelo quanto as valorizamos, mas outras se apavorariam com o verdadeiro juízo que fazemos delas.