terça-feira, 17 de setembro de 2019


17 DE SETEMBRO DE 2019
INTERIOR

Pinto Bandeira, a Champagne do Brasil


O caminho até as vinícolas da região considerada a Champagne do Brasil, em Pinto Bandeira, serpenteia entre pomares que remetem à paisagem do interior da França. Entre parreirais que se estendem a perder de vista, está a Vinícola Don Giovanni, que rivaliza com a Cave Geisse na qualidade dos espumantes. As duas oferecem degustação e visita guiada, mas o que torna a Don Giovanni única é a figura da matriarca Beatriz Dreher Giovannini, a Dona Bita, e a visão dos montes e vales ao entardecer.

Na pousada que um dia foi a residência da família, o difícil é conseguir vaga de última hora, está sempre lotada. Os felizardos que conseguem uma reserva no inverno são recebidos com a lareira acesa, em um ambiente repleto de obras de arte. Enquanto degusta os espumantes (com pão caseiro e pasta de berinjela), o hóspede sente o cheiro do jantar sendo preparado no porão. O risoto de alcachofra é para jamais esquecer.

ROSANE DE OLIVEIRA

Toscana gaúcha

Todos os tamanhos de viagem cabem no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Quem mora na Capital pode passar um dia. É tempo suficiente para deixar o olhar correr pelo verde que combina altos e baixos da Serra a desenhos simétricos de parreirais e provar os paladares dos restaurantes da região. Voltará com a sensação de ter passado algumas horas na Toscana.
Dedico alguns dias dos finais de ano para explorar os arredores. O clima é ameno, e o sossego, garantido. Dá para fazer degustação em grandes e pequenas vinícolas. E cada roteiro permite descobertas, da igrejinha de Monte Belo do Sul à cachaçaria com direito à vista espetacular do Rio das Antas. Quem não conhece pode ficar ao menos uma semana.

MARTA SFREDO

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