sábado, 21 de junho de 2014


21 de junho de 2014 | N° 17835
PAULO SANT’ANA

Jornal do Almoço, ontem

A sensação da Copa do Mundo é a humilde seleção da Costa Rica.

Ela está num grupo em que seus três adversários já tinham sido um dia campeões mundiais, o Uruguai, a Inglaterra e a Itália.

Pois a Costa Rica agora cometeu a façanha de vencer o Uruguai e a Itália, que façanha!

A Costa Rica é um pequeno país da América Central e tem um pouco mais de 4 milhões de habitantes, menos da metade dos habitantes do Rio Grande do Sul.

Ninguém dava nada pela Costa Rica na Copa. E continuam não dando. Mas ela pode incomodar.

Já são tantas as façanhas da Costa Rica só nesta Copa. Por exemplo, no jogo contra o Uruguai, ela saiu perdendo por 1 a 0, acabou vencendo por 3 a 1.

Mas também pudera, a Costa Rica, nesta Copa, é representada por dois países: por ela mesma e por Gana, refiro-me à gana que seus jogadores têm mostrado em campo.

Voltei ontem ao Jornal do Almoço, três anos após minha aposentadoria do programa do qual participei durante 40 anos.

A Cristina Ranzolin entrevistou a mim e ao Duda Garbi.

Três anos depois, voltei ontem. Em cada canto, havia uma saudade.

Lembro-me dos tempos gloriosos de JA, em que nas estradas do Rio Grande do Sul os caminhoneiros e outros motoristas paravam nos bares para assistir a meu quadro naquele programa. E faziam uma algazarra quando eu saía do ar.

Deixem que eu seja imodesto, mas o Rio Grande parava quando eu entrava no ar ao meio-dia, todos os dias, inclusive nos sábados.

O JA é uma das mais comoventes recordações que tenho, tomara que eu nunca sinta algo igual por esta coluna.

Uma frase enviada pela leitora Leatrice Borges Piovesan sobre meu aniversário: “Pablo. Que toda a bondade de Deus, a pureza das crianças, a inocência dos animais, a energia dos mares, dos rios, das florestas, das montanhas, enfim, toda a força do Universo ilumine os teus caminhos”.


Lindo, lindo, cara Leatrice.