segunda-feira, 17 de abril de 2023


17 DE ABRIL DE 2023
ARTIGOS

A SAÚDE DO FUTURO PASSA PELA ADOÇÃO DE HÁBITOS ANCESTRAIS

Uma vida longa e com qualidade é o desejo de todos, e para isso é fundamental se inspirar no estilo de vida dos moradores das blue zones, regiões do mundo que se destacam pela longevidade dos habitantes. Esses locais têm uma grande concentração de pessoas com mais de cem anos vivendo com autonomia e baixos índices de doenças crônicas. Mas qual o segredo deles? A resposta pode estar no estilo de vida, que confirma estudos que mostram que apenas 20% de nossa longevidade é ditada por genes, 10% pela tecnologia e o resto pelo nosso ambiente e estilo de vida.

A adoção de práticas ancestrais pode colaborar para uma vida mais longeva. Seguindo os hábitos desses povos, podemos adotar desde já rotinas que vão fazer diferença para elevar a nossa expectativa de vida. Dieta rica em plantas e frutas. Eles defendem que os alimentos essenciais para nutrir o organismo são majoritariamente de origem vegetal. Comer carne vermelha é um hábito pouco frequente. 

Consumo moderado de vinho. Eles não deixam de ingerir bebidas alcoólicas, porém, reconhecem a importância de consumir com moderação e segurança para evitar danos. Atividades físicas ao ar livre. Prezam pela movimentação livre, trocam muitas vezes academias por atividades que possam favorecer a mobilidade natural, como caminhadas e bicicletas. Conexões sociais. Possuem um forte senso de comunidade, que promove um convívio social intenso e ressalta também laços familiares sólidos. 

Vida espiritual. Valorizam a importância da fé, o ato de crer em algo maior e exercer a sua espiritualidade, independentemente da religião ou da crença que cada um segue. Propósito de vida definido. Afirmam que ter um propósito pessoal traz mais sentido à vida e motiva a enfrentar a rotina. São felizes em contribuir para um bem maior e serem úteis para a comunidade. Redução do estresse. Embora não estejam imunes, procuram soluções como meditar, tirar sonecas ao longo do dia e promover encontros.

Em suma, a saúde do futuro não depende apenas da tecnologia. É preciso lançar um olhar sobre práticas mais primitivas que abandonamos ao longo dos anos.

 

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