segunda-feira, 27 de maio de 2019


27 DE MAIO DE 2019
POLÍTICA

"Festa da democracia" e sumiço das redes

Ministro da Justiça, Sergio Moro foi referência constante nos protestos em todo o país. Em cartazes e faixas, manifestantes pediam aprovação do pacote anticrime apresentado pelo ex-juiz da Operação Lava-Jato. Também defendiam que fique sob sua jurisdição o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) - na quarta-feira, a Câmara decidiu que o órgão ficará no Ministério da Economia e o Senado deve votar a proposta amanhã.

No início da noite, Moro publicou em suas redes sociais texto sobre os atos. "Povo manifestando-se em apoio ao Pr Bolsonaro, Nova Previdência e ao Pacote anticrime. Sem pautas autoritárias. Povo na rua é democracia. Com povo e Congresso, avançaremos. Gratidão", escreveu o ministro.

Os manifestantes também criticaram grupos ou pessoas que até pouco tempo atrás eram considerados aliados. No dia 19, a deputada estadual de São Paulo Janaina Paschoal (PSL) escreveu em seu Twitter: "Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade.". Ontem, foi alvo dos manifestantes. Voltou às redes sociais e ressaltou os atos: "Acompanhando aqui as manifestações, as pessoas estão de parabéns, até agora, todas as pautas são democráticas. Ao pedir a Reforma da Previdência de Guedes e o Pacote de Moro, nosso povo mostra maturidade. A sabedoria popular corrigiu os excessos".

O MBL, responsável pela maioria das manifestações da direita, não participou dos atos nem realizou postagens ou comentários sobre os eventos. A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), acusada por bolsonaristas de boicotar os atos, também não fez comentários em redes sociais.

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