terça-feira, 22 de outubro de 2024



22 de Outubro de 2024
INFORME ESPECIAL - Rodrigo Lopes

Não esqueceremos

Na longa estrada temporal, de quase seis meses, desde que o dilúvio de maio cortou as ligações aéreas de Porto Alegre com o mundo, por razões profissionais passei a frequentar Florianópolis (SC) para além do verão.

O belo aeroporto da capital catarinense se tornou, durante esse período, meu porto seguro, a cada desembarque, vindo de coberturas jornalística no Exterior. Aprendi a me sentir em casa cada vez que a aeronave iniciava os procedimentos de pouso, substituindo, pela janela do avião, a visão da Ponte do Guaíba e da Arena pelo contorno de morros e praias de Florianópolis. Funcional, moderno, o aeroporto da ilha foi escolhido, pelo terceiro ano consecutivo, o melhor do país.

Faço esse registro porque, nesses cinco meses em que ficamos apartados do mundo, o infortúnio só não foi maior graças a uma rede de apoio, que, na hora de celebrar o retorno do Salgado Filho, não devemos esquecer: além da hospitalidade do povo de Floripa e seu aeroporto, também vale destacar a competência dos militares da Base Aérea de Canoas, que transformaram uma unidade preparada para a guerra em um aeródromo civil. É importante ainda valorizar a solidariedade dos gestores do ParkShopping Canoas, no qual, por um bom tempo, os gaúchos emularam a sensação de alguma normalidade ao embarcar.

Obrigado! Não esqueceremos! 

Bastidores da reportagem

A volta das operações no aeroporto Salgado Filho mobilizou, desde cedo, equipes de reportagem e amantes da aviação.

Sem conseguir credenciamento para a cerimônia oficial, o fotojornalista de Zero Hora Jefferson Botega precisou usar da experiência - e de um pouco de perspicácia - para registrar o pouso da primeira aeronave. 

Campanha fast-food

Imagine ir a um fast-food e se deparar com Donald Trump entregando lanches?

Essa foi a cena vista no domingo, na Pensilvânia. O ex-presidente tirou o paletó e colocou um avental para trabalhar por um dia na rede McDonald?s.

Porém, de acordo com o jornal The Washington Post, a visita foi encenada. O restaurante estaria fechado ao público e as pessoas atendidas pelo republicano foram selecionadas pelo Serviço Secreto. Além disso, o McDonald?s informou que não apoia qualquer candidato nas eleições presidenciais dos EUA. _

Afinal, o que Kamala e Trump defendem para os Estados Unidos?

ECONOMIA Promete benefícios fiscais com o nascimento de um filho, ajuda para a casa própria e impulso à criação de empresas. Sobre carros elétricos, defende mais investimentos no setor.

IMIGRAÇÃO Disse que seguiria uma política firme, com "consequências" para as pessoas que entram ilegalmente nos Estados Unidos.

ABORTO Garantia do acesso federal.

POLÍTICA EXTERNA Permanecerá "firme" com a Ucrânia e os aliados da Otan e disse que não fará "amizade com ditadores".

EDUCAÇÃO Financiamento da educação pública. Sobre a dívida de empréstimo estudantil, defende o perdão da dívida.

MEIO AMBIENTE Afirmou que defende "o direito de viver sem a poluição". Também garantiu que não irá proibir o fraturamento hidráulico ou "fracking".

A exatas duas semanas da eleição nos EUA, a campanha acaba sendo mais conhecida fora do país pelas bizarrices. A coluna, entretanto, destaca as propostas, que demarcam pontos de vista diametralmente opostos sobre o futuro do país. _

ECONOMIA Impor tarifas de 10% sobre importações, corte de impostos e transformar os EUA na capital mundial do bitcoin e das criptomoedas. Sobre carros elétricos, diz ser uma ameaça à indústria automobilística do país.

IMIGRAÇÃO Em seu primeiro mandato, prometeu "a maior operação de expulsão interna". Não descarta o uso do exército para isso.

ABORTO Que cada Estado decida.

POLÍTICA EXTERNA Garante que resolveria a guerra na Ucrânia "em 24 horas".

EDUCAÇÃO Quer acabar com o Departamento de Educação. Defende que não haja perdão das dívidas estudantis.

MEIO AMBIENTE Promete "acabar rapidamente com a grande fraude verde".

INFORME ESPECIAL

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