terça-feira, 22 de outubro de 2024


22 DE OUTUBRO DE 2024
PRÁTICAS ESG

PRÁTICAS ESG

Urgência de descarbonização incentiva investimento em fontes de energia limpa

Práticas ESG

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), 93,1% de toda a energia produzida em 2023 no Brasil foi proveniente de modalidades renováveis. Empresas que atuam no RS contam como estão contribuindo com redução das emissões de carbono

Caroline Garske

A urgência da transição energética faz com que as fontes limpas estejam sendo cada vez mais adotadas tanto em pequenas quanto em grandes organizações. Além do custo, o consumo de energia também é pensado do ponto de vista da sustentabilidade. De acordo com levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), de toda a energia produzida em 2023 no Brasil, 93,1% foi proveniente de fontes renováveis.

O índice de emissão de carbono, conforme o estudo, também foi menor. Em 2023, o Brasil atingiu a menor taxa dos últimos 11 anos, de acordo com o Sistema Interligado Nacional. A produção foi de 38,5 kg de dióxido de carbono (CO2) por megawatt/hora gerado.

Mais democrática, já que cada residência pode ter sua própria "usina" e gerar sua energia, a fotovoltaica utiliza a radiação solar para gerar eletricidade. Empresa que produz embalagens no bairro Farrapos, em Porto Alegre, a Cartonagem Hega aderiu ao sistema fotovoltaico com a instalação de 114 painéis solares em 2019 e a economia logo foi perceptível.

Conforme o sócio-diretor Albert Feser, a iniciativa se deu para garantir que a empresa atuasse de forma mais responsável em relação ao ambiente, o que também incentiva outras ações pela descarbonização:

- Além do sistema de placas fotovoltaicas, instalamos telhas translúcidas para melhorar a iluminação do pavilhão.

Sustentabilidade

Na Lojas Renner, em 2012 foi realizado o primeiro contrato de compra do mercado livre, a partir de pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e, em 2018, foram implantados três empreendimentos de geração de energia solar, um deles no Rio Grande do Sul, em Pantano Grande.

A partir de 2021, a Renner passou a adquirir energia do Parque Eólico Fontes dos Ventos II. Em nota, a empresa diz que "todas estas iniciativas garantem que 100% do consumo de energia elétrica nas operações internas seja de fontes renováveis de baixo impacto - solar, eólica e PCH, que têm baixa/zero emissão de gases de efeito estufa".

O professor do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Feevale Vagner Maciel Cunha, que utiliza energia fotovoltaica em sua casa, garante que a redução de gastos é expressiva:

- Usando placas solares eu pago somente a tarifa do trifásico e os impostos. 

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