quarta-feira, 17 de maio de 2023


17 DE MAIO DE 2023
ACERTO DE CONTAS

17 lojas fechadas: "Difícil decisão"

Rede gaúcha de varejo que vende de móveis a materiais de construção, a taQi fechará 17 lojas no Rio Grande do Sul. As unidades terão as atividades encerradas até o final de maio. A operação estava com 90 lojas e ficará com 73, ou seja, uma redução de 19%.

As cidades onde ocorrerão os fechamentos não foram informadas. Em nota à coluna assinada pelo vice-presidente Carlito Kirschner, a empresa diz que a "difícil decisão" foi tomada após "criteriosa análise de resultados, rentabilidade e potencialidade dessas unidades, além do cenário macroeconômico desafiador que 2023 vem apresentando." No decorrer do texto, ela cita os desafios do varejo como um todo, como as vendas impactadas por pandemia, inadimplência das famílias e crédito com juro alto para consumidor e empresa.

O número de funcionários atingidos não foi informado, porém, a taQi informa que está buscando realocá-los em outras lojas. A rede é do Grupo Herval, tradicional empresa gaúcha de Dois Irmãos com atuação forte como indústria.

Adiada mudança na nota fiscal do varejo

Atendendo ao pedido da Associação Gaúcha do Varejo (AGV), a Receita Estadual adiou para parte do setor a exigência da conexão dos meios de pagamento eletrônicos, como cartões de crédito, ao emissor de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). Ficou mantida retroativa para abril para os grandes supermercados e em 1º de julho para estabelecimentos com faturamento acima de R$ 720 mil ao ano. Porém, ficou para 1º de outubro a entrada em vigor da mudança para quem tem receita superior a R$ 360 mil e, para 1º de janeiro de 2024, as demais varejistas.

- Gostaríamos de mais prazo, mas o momento é de comemorar. A troca de sistemas não é simples - disse à coluna o presidente da AGV, Sérgio Galbinski.

Em reunião recente com o secretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, o empresário argumentou que a conexão traz custos e dificuldades, especialmente aos pequenos comerciantes. Na ocasião, sugeriu o escalonamento por faturamento das empresas, pedido que também foi atendido.

GIANE GUERRA

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