Mudei de apartamento
Há poucos dias, mudei de apartamento. E, como em toda mudança, tive que praticar o desapego e me alegrar com o novo - embora o novo signifique gastar um pouco mais do que o previsto.
É preciso aqui deixar claro que a maior parte do bom gosto é dele. Eu dou palpites, mas sempre cedo ao que ele achar melhor. Isso tem uma explicação bem simples: eu não entendo absolutamente nada disso. Não sei a altura que deve ficar um quadro, não faço a mínima ideia de como reorganizar espaços e nem de combinar cores. Ele é ótimo nisso.
Tem mais: em segundo lugar, destacaria que o lar sempre tem que ser funcional. Não é preciso ter luxo, mas como é bom a gente entrar pela porta de casa e sentir aquela sensação de bem-estar. No apartamento antigo, o chuveiro esfriava o tempo todo! Tentamos resolver de várias maneiras, mas nunca deu certo por muito tempo. Outra coisa que incomodava bastante eram os móveis da cozinha - eles tinham aquele sistema de pressionar para abrir, ou seja, sempre que estávamos lavando a louça, esbarrávamos com o joelho, e gavetas e portas de armário se abriam.
Mas lembra aquela história da decoração: ela serve para exemplificar a essência de quem nós somos, nossos valores, nossa educação, nossa responsabilidade. É algo que, mesmo quando a gente muda, segue sendo quem a gente realmente é. _
MARCO MATOS
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