
INSS não pode ser balcão de associações
O único jeito de proteger os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de fraudes como as comprovadas pela Corregedoria-Geral da União (CGU) de 2019 a 2024 é fechar a porta para todo e qualquer tipo de desconto, com exceção do crédito consignado - e ainda assim com maior fiscalização. O INSS foi criado para cuidar das aposentadorias (por tempo de serviço ou por invalidez), do auxílio-doença e das pensões.
Com a estrutura atual, e apesar de todo o avanço da tecnologia nos últimos anos, o INSS não consegue dar conta do essencial. Basta ver o tamanho das filas e a ineficiência do telefone 135 para concluir que nenhum servidor deveria perder tempo cuidando do cadastramento de entidades - sérias ou fantasmas - para descontar contribuições diretamente na fonte.
Quem defende os interesses dos aposentados e deles tem a confiança pode fazer a cobrança por Pix ou boleto. Essa liberalidade de cadastrar descontos em folha resultou na formação de quadrilhas que saquearam segurados incautos.
Conta tem de ser paga pelos vigaristas
Os que perceberam que estavam sendo logrados tentaram, sem sucesso, reaver o valor devido. Agora, todos precisam entrar no aplicativo Meu INSS para dizer se autorizaram ou não desconto em folha e, assim, receber de volta o dinheiro sequestrado.
Esse dinheiro até pode ser adiantado pelo INSS, mas a conta, como disse o presidente ontem, na entrevista ao Gaúcha Atualidade, tem de ser paga pelos vigaristas.
É preciso que a Justiça seja célere na liberação do dinheiro bloqueado, para ressarcir os cidadãos lesados, e na autorização para que imóveis e carros de luxo obtidos com o dinheiro da fraude sejam leiloados com a mesma finalidade.
Essa conta, repita-se, não pode ser paga pelos demais segurados com a venda de patrimônio do INSS ou o dinheiro das contribuições. Tampouco deve ser quitada com dinheiro do Tesouro Nacional. Quem roubou, que banque. _
Pop estreia na Câmara
Há cerca de um mês, o plenário da Câmara de Vereadores de Esteio precisa de um espaço extra. Foi quando o cãozinho Pop passou a participar das sessões, sempre acompanhado da tutora, a vereadora Dalen Oliveira (PSB).
Dalen, que se identifica como protetora até no nome político, adotou Pop no canil de Esteio, onde o animal estava havia nove anos à espera de um lar. A história conta que ele pertencia a uma moradora de rua, foi atropelado e acolhido pelo canil, onde permaneceu. O acidente o deixou com uma deficiência na pata traseira.
A vereadora se compadeceu e levou Pop para casa, onde cuida de outros 19 cães, todos adotados e a maioria já idosa ou com algum tipo de deficiência. Foi em abril que Dalen teve a ideia de levá-lo para a Câmara.
- Ele chegou um pouco medroso, não estava acostumado com muitas pessoas, não tinha esse carinho diário, então no primeiro dia ele teve dificuldade, caminhava devagar. Mas agora já está se achando em casa, está bem à vontade - conta a parlamentar.
Dalen garante que não quer transformar o cachorro em celebridade, mas dar visibilidade aos animais "esquecidos" em abrigos e canis. A proposta é sensibilizar e motivar as pessoas a adotarem cães sem raça definida, inclusive os que têm mais idade ou algum tipo de deficiência.
Outro apelo é para que as pessoas ajudem as protetoras com doação de ração. _
Futuro de Onyx gera climão no PL
Deputados do PL ratificaram ontem o nome de Luciano Zucco para disputar o governo do Estado em 2026. Giovani Cherini fez o anúncio em nota, que também colocou Onyx Lorenzoni como candidato a deputado federal.
Não demorou muito para Rodrigo e Onyx Lorenzoni desmentirem a informação. Rodrigo disse que em nenhum momento anunciou qualquer decisão sobre o futuro eleitoral do pai. Onyx, que não participou da reunião, disse à coluna que sua decisão só será tomada em março de 2026: - Primeiro escuta-se a população, depois se decide. Ninguém nunca decidiu ou falou por mim em 30 anos de vida pública. _
Pretto vai liderar projeto da ONU
O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, será empossado amanhã como articulador nacional da Aliança HeForShe (Eles Por Elas).
A nomeação foi chancelada pelo escritório da ONU Mulher em Nova York. O gaúcho será responsável por ampliar a mobilização para que homens públicos assumam o compromisso de enfrentar a violência contra mulheres e meninas e implementem ações concretas nas instituições.
Como deputado estadual, Pretto criou a Frente Parlamentar de Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Na Conab, lançou um manifesto nacional de homens públicos pela pauta. _
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