
Brasil em 133º na participação feminina na política
Dados do estudo Mulheres na Política: 2025, realizado pela União Interparlamentar (UIP) e ONU Mulheres, revelam que o Brasil ocupa a 133ª posição no ranking global de representação parlamentar feminina e a 53ª posição em representação ministerial.
Conforme os números atualizados em 1º de janeiro de 2025, as mulheres representam 18,1% da Câmara dos Deputados (93 de 513 parlamentares) e 19,8% do Senado (16 de 81).
Os países com maior participação feminina no parlamento são Ruanda, Cuba, Nicarágua, México, Andorra e Emirados Árabes Unidos. O Brasil aparece atrás de nações como Etiópia, Senegal, Namíbia, Uzbequistão, Suriname, Serra Leoa, Iraque, Lituânia, Israel e Arábia Saudita.
No âmbito ministerial, o cenário é mais favorável: o Brasil ocupa a 53ª posição, com 10 das 31 pastas ministeriais comandadas por mulheres (32,5% do total). Os países líderes são Nicarágua, Finlândia, Islândia, Liechtenstein e Estônia.
Cenário global
No cenário global, a presença feminina nos parlamentos aumentou 0,3% em relação a 2024, alcançando 27,2%. Já nos cargos ministeriais, houve redução de 0,4%. A média mundial mostra 27,2% de representação feminina nas Câmaras e 27,4% nos Senados.
Segundo a ONU Mulheres, em 2025 apenas 25 países têm mulheres como chefes de Estado ou de governo, sendo 12 deles na Europa. Os dados indicam também que 11,9% dos países têm mulheres como chefes de Estado e 8,3% como chefes de governo. Na representatividade dos gabinetes ministeriais, as mulheres ocupam 22,9% dos cargos em todo o mundo.
O estudo também revela a distribuição por áreas ministeriais com maior participação feminina: mulheres e igualdade de gênero (87%), assuntos familiares e infantis (71%) e inclusão social e desenvolvimento (56%). Os menores índices são em religião (2%), transporte (13%) e defesa (13%). _
"Ele vai voltar", diz Trump em encontro com Elon Musk
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o empresário Elon Musk se encontraram no Salão Oval da Casa Branca nesta sexta-feira. A reunião ocorreu após o anúncio da saída do bilionário do Departamento de Eficiência Governamental nos EUA - o Doge.
- Musk não está indo embora do governo. Ele vai voltar, eu tenho um pressentimento. O Doge é o bebê dele - afirmou Trump.
A reunião foi recheada de afagos por ambos os lados. O que já era apontado por analistas se confirmou: apesar de Musk deixar o governo, não cortará todos os vínculos com o presidente.
- Espero seguir sendo um amigo e conselheiro do presidente, quero continuar apoiando a equipe do Doge - disse Musk.
Trump parabenizou o trabalho do empresário frente ao departamento:
- É um dos maiores líderes que o mundo já produziu. Ele tem muitos talentos que estão à disposição da nossa nação. Ele trabalhou no maior programa de reforma governamental. Os números são substanciais, mas serão ainda mais.
Musk, que ficou 128 dias no cargo, agradeceu ao presidente.
- Minha época como ministro foi muito especial. (...) Confio que, com o passar do tempo, veremos economias e a redução de trilhões de dólares em desperdício - disse o empresário. _
Presidente de Harvard defende estudantes estrangeiros
Dias após a ofensiva de Donald Trump de proibir a presença de estudantes estrangeiros em Harvard, o presidente da instituição, Alan M. Garber, defendeu a presença de alunos internacionais durante discurso na cerimônia de formatura da universidade na quinta-feira.
- E bem-vindos, membros da turma de 2025. Membros da turma de 2025 da mesma rua, de todo o país e do mundo todo. Em todo o mundo, como deve ser - disse, iniciando o discurso.
O presidente da universidade foi ovacionado em diversos momentos. Apesar de não citar nominalmente Trump, determinados pontos do discurso foram analisados como indicativos de respostas ao republicano.
Resistência ao presidente
Economista e médico, Garber se tornou presidente da escola em agosto de 2024 e segue no cargo até 2027. Ele tem sido voz ativa e símbolo de resistência desde o início do ano, quando Trump cortou verbas de Harvard.
Em abril, por exemplo, o presidente americano cortou bilhões em repasses federais para instituições de ensino. No caso de Harvard, o corte foi de US$ 2 bilhões. _
De olho roxo
Durante o encontro, um fato chamou a atenção: o bilionário Elon Musk, proprietário de empresas como X, Tesla e Starlink, estava com o olho direito roxo.
Questionado, disse que o ferimento foi causado pelo filho, X Æ A-Xii, de cinco anos, em uma brincadeira.
- Eu disse para ele: "Vai e me dá um soco na cara". E ele deu - contou aos jornalistas.
O bilionário ainda fez brincadeiras diante do possível tapa que o presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu da esposa. Musk disse: "Não estava em nenhum lugar próximo da França".
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