terça-feira, 18 de dezembro de 2018


18 DE DEZEMBRO DE 2018
POLÍTICA

Novos avanços na montagem do secretariado

Com maioria consolidada para aprovar a renovação do aumento do ICMS, Eduardo Leite (PSDB) avança nas articulações para a conclusão da montagem do secretariado. Nos próximos dias, deve anunciar pelo menos mais seis integrantes do primeiro escalão. Catarina Paladini (PR), Ronaldo Nogueira (PTB), Ana Amélia Lemos e Covatti Filho, ambos do PP, José Stedile (PSB) e Juvir Costella (MDB) são cotados.

As surpresas são Covatti Filho e Stedile. A possibilidade de o deputado federal do PP assumir pasta ganhou força nos últimos dias, mas não houve convite formal, tampouco definição de qual secretaria seria oferecida. Eleito para o segundo mandato, Covatti tem frequentado o núcleo da transição do governo Jair Bolsonaro (PSL) e esperava ganhar mais protagonismo em Brasília em 2019. A visibilidade de uma secretaria também lhe seduz.

Para Leite, a entrada de Covatti no governo seria providencial. Além de fortalecer ainda mais os laços com o PP, abriria uma vaga na Câmara para Ronaldo Santini (PTB), primeiro suplente na aliança. Leite reconhece a atuação de Santini na campanha e gostaria de recompensar o parlamentar.

PP SERÁ UMA DAS SIGLAS MAIS FORTES NA GESTÃO

Se a costura der certo, Leite terá quatro secretários do PP, fazendo do partido um dos mais fortes na futura gestão. Além de Otomar Vivian (Casa Civil) e Covatti, a legenda deve ter Ana Amélia Lemos ocupando um cargo de representação em Brasília e o titular da Agricultura. O primeiro cotado para o posto, deputado Sérgio Turra, foi riscado por conta da postura contrária à renovação do ICMS.

O deputado federal Afonso Hamm foi cogitado e pode ser alternativa caso Covatti decline do convite, mantendo aberta a vaga para Santini. Além dos postos no primeiro escalão, o PP terá o líder do governo na Assembleia, cargo que está sendo reservado para Frederico Antunes, e há tentativa de garantir cadeira na Casa para o deputado João Fischer, o Fixinha, que não se reelegeu.

No PSB, a prioridade são as indicações de Stedile, que não se reelegeu deputado federal, e o ex- vice-governador Beto Grill. Não há certeza de que a legenda terá duas pastas no governo.

No PTB, a indicação de Ronaldo Nogueira está consolidada, falta o anúncio formal. O deputado federal não se reelegeu e ficará com a Secretaria do Trabalho, mesma área que ocupou no ministério do presidente Michel Temer. A atual pasta será desmembrada, com a parte de assistência social deslocada para a nova Secretaria de Cidadania, Justiça e Direitos Humanos, cujo titular será Catarina Paladini, recém filiado ao PR.

O MDB deverá ficar com o comando da Secretaria de Transportes, além de cargos no segundo e terceiro escalões. O nome do deputado Juvir Costella é o mais cotado para assumir o posto.

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