quinta-feira, 27 de setembro de 2018



27 DE SETEMBRO DE 2018
LITERATURA

Saiba mais sobre os indicados

CAIO RITER

-Um dos mais conhecidos autores da literatura infantil e infanto-juvenil do Estado, Caio Riter nasceu em Porto Alegre, em 1962, é professor, mestre e doutor em Literatura Brasileira. Seu primeiro livro, O Palito Diferente, foi publicado em 1994, a partir do qual construiu uma sólida carreira literária, recebendo prêmios como o Açorianos de Literatura em 2004, 2006 e 2009, além do selo Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil por sua obra. Entre seus mais de 60 títulos publicados, figuram trabalhos para crianças, jovens e adultos.

CELSO GUTFREIND

-Nasceu em Porto Alegre, em 1963. É médico, doutor em psicologia clínica e pós-doutor em Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Sua atuação acadêmica é voltada para a pesquisa da utilização terapêutica do conto, reunida no livro O Terapeuta e o Lobo. Já publicou mais de duas dezenas de obras, reunindo poesias, ensaios e literatura infantil. Entre os trabalhos de não ficção, um dos destaques é Narrar, Ser Mãe, Ser Pai. Entre outros títulos, contam-se Fera Domada (reeditado em 2010 como O Nome da Fera), É Fogo, A Dança e o Verbo e Em Defesa de Certa Desordem. Lança, ainda este ano, seu novo livro, o ensaio A Arte de Tratar.

CLÁUDIA TAJES

-Porto-alegrense nascida em 1963, Cláudia Tajes é escritora e roteirista de televisão. Sua estreia na literatura se deu em 2000, com os contos de Dez (Quase) Amores, em que já lançava os fundamentos de seu estilo característico: histórias que aliam humor a uma reflexão sobre o cotidiano entre a crônica e a sátira. Suas outras obras de ficção incluem A Vida Sexual da Mulher Feia, Louca por Homem, Por Isso Eu Sou Vingativa, Sangue Quente e Só as Mulheres e as Baratas Sobreviverão. Além disso, Cláudia tem uma coluna semanal na revista Donna, na super- edição de Zero Hora.

LETICIA WIERZCHOWSKI

-Nascida na Capital, em 1972, estreou na literatura em 1998, com o romance O Anjo e o Resto de Nós. Alcançou notoriedade após seu quinto romance, A Casa das Sete Mulheres, uma saga da Revolução Farroupilha pelo ponto de vista das mulheres, virar uma série de sucesso na TV Globo, em 2003. É autora de obras que, em sua maioria, investigam o passado do Estado, como A Casa e sua sequência, Um Farol no Pampa, ou as raízes polonesas da autora, como Cristal Polonês. Estreou na literatura infanto-juvenil em 2005, com O Dragão de Wawel e Outras Lendas Polonesas, em co-autoria com Anna Klacewicz.

MARIA CARPI

-Nascida em Guaporé, em 1939, mora na Capital desde os 15 anos, e começou a publicar seus poemas aos 50. Professora, advogada e defensora pública, lançou, entre outros, Nos Gerais da Dor (1990), Desiderium Desideravi (1991), Vidência e Acaso (1992) e A Migalha e a Fome (2000). Também organizou as antologias pessoais Pequena Antologia (1992) e Caderno das Águas. Já foi premiada no Açorianos. Lançou na Feira do Livro de 2017 Tudo o que é Belo é Efêmero, coletânea de 95 poemas inéditos sobre a condição humana, as relações efêmeras contemporâneas e um olhar transcendente sobre a vida.