sábado, 18 de janeiro de 2020


18 DE JANEIRO DE 2020
RODRIGO CONSTANTINO

Histeria coletiva infundada

O presidente Trump autorizou o ataque que eliminou o líder das milícias terroristas iranianas. Qual a reação da maior parte da imprensa? Entrar em histeria coletiva, com alguns falando até em Terceira Guerra Mundial. O povo unir-se-ia em torno do regime, a Rússia poderia entrar no conflito, a suposta irresponsabilidade de Trump levaria ao caos completo.

O resultado concreto? O povo tomou coragem de protestar com mais veemência contra os aiatolás opressores, especialmente após a trágica derrubada do avião ucraniano, e os países europeus passaram a falar mais grosso contra Teerã, exigindo termos mais duros para retomar o acordo anterior, assinado por Barack Hussein Obama e que era muito negligente.

A mesma turma fez alarde por dois anos sobre o tal conluio de Trump com os russos, que levaria o presidente americano à prisão, apenas para ver, decepcionada, o relatório Mueller, que nada trouxe de bombástico. Viram, então, na conversa com o presidente ucraniano um novo pretexto para o sonhado impeachment, finalmente aprovado na Câmara de maioria democrata.

Não tiveram coragem, porém, de acusar o presidente de qualquer crime, preferindo o vago termo "abuso de poder", e após uma novela patética, o processo foi encaminhado ao Senado, onde será devidamente enterrado. Mais um drama exagerado que não vai dar em nada.

Trump destruiria a economia, que cresce bem e apresenta a menor taxa de desemprego da história. Ele perseguiria minorias, que continuam com todos os seus direitos garantidos. Na política externa levaria ao confronto nuclear, enquanto o ditador coreano aceitou pela primeira vez sentar-se para negociar. O que explica tanto erro de análise?

Chamam de "Trump Derengement Syndrome" essa patologia que acometeu tantas pessoas mundo afora. Antes mesmo de o homem iniciar seu governo, já tinha gente certa de que um novo Hitler surgira. Não havia qualquer indício disso. Zero de evidência. Mas a narrativa foi poderosa, espalhando o medo. Uma histeria coletiva infundada, tal como no alarmismo do ecoterrorismo. E a vida segue, melhorando aos poucos. Apesar dos histéricos...

RODRIGO CONSTANTINO

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