segunda-feira, 20 de janeiro de 2020



20 DE JANEIRO DE 2020

CAROLINA BAHIA

Tempo escasso para o Aliança

Ficou para o dia 15 de fevereiro, em Porto Alegre, o evento para promover o Aliança pelo Brasil, novo partido de Jair Bolsonaro. Conforme o deputado Bibo Nunes, o presidente participará por videoconferência ou presencialmente do simpósio. A ideia é estimular o recolhimento de assinaturas. A nova legenda deve estar homologada até o dia 4 de abril para estar apta a participar da eleição de 2020.

Embora o jurídico do partido, liderado pelo ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga, esteja otimista quanto ao tempo, deputados gaúchos estaduais e federais avaliam que é inviável a Justiça conferir as quase 500 mil assinaturas recolhidas até abril. O otimismo de Gonzaga fez com que Bolsonaro organizasse agenda em mais de 20 Estados para angariar os registros o mais breve possível. Faltam cerca de 300 mil apoios para que o partido peça sua homologação. Aliado do presidente, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Ruy Irigaray, mantém a sua candidatura a prefeito de Porto Alegre, seja pelo PSL ou pelo Aliança.

Atenção a doenças raras

Para erguer em Porto Alegre o primeiro Centro de Atenção e Treinamento em Doenças Raras do Brasil, proponentes da iniciativa buscam, agora, R$ 4 milhões para a construção da sede. O terreno, localizado na Rua São Manoel, ao lado do Hospital de Clínicas, já foi doado pela iniciativa privada.

O presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras, Antoine Daher, e o professor do Departamento de Genética da UFRGS, Roberto Giuliani, pediram ajuda ao senador Lasier Martins (Podemos) para angariar apoio do governo federal ao projeto. O centro especializado seria o primeiro da América Latina e poderia atender 13 milhões de brasileiros diagnosticados com uma das mais de 7 mil doenças raras já catalogadas.

DÉBORA CADEMARTORI - INTERINA

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