sábado, 29 de agosto de 2020



29 DE AGOSTO DE 2020
CAMPO E LAVOURA

Marcas do que ficou

NO CAMINHO DA CONQUISTA

O outdoor (foto) às margens da BR-116 indica a expectativa em meio à Expointer de 2000. O Rio Grande do Sul se preparava para buscar o status de livre de aftosa sem vacinação. Na semana em que antecede o início da feira, fiscais estaduais agropecuários que já estavam no parque Assis Brasil em Esteio, foram acionados para uma ocorrência no Interior. Era o que se confirmaria como foco da doença em Joia. O surto não só impediu a progressão do status como levou à necessidade de rifle sanitário, em episódio que ainda suscita lembranças dolorosas. Em 2001, novos focos foram registrados. Vinte anos depois, o Estado tenta dar novamente esse passo. E pode chegar à feira de 2021 com o certificado da Organização Mundial de Saúde Animal em mãos.

PEÕES EM ALOJAMENTOS

Prática comum, a permanência dos peões junto aos animais em exposições, nos pavilhões da feira virou alvo de polêmica. E em 2008, o Ministério Público do Trabalho proibiu as acomodações nesses locais. Um ano depois, foi erguido um alojamento, dentro do parque, para que eles pudessem ficar durante o período da exposição. Essa estrutura é anualmente locada e instalada para receber esses profissionais que têm a tarefa de acompanhar de perto o plantel levado para os juglamentos em Esteio.

5O ANOS DO PARQUE

A transferência para o parque Assis Brasil, em Esteio (leia mais nas páginas 16 e 17), em 1970, marca nova fase da exposição até então realizada no Menino Deus, na Capital. Alçou a feira a um novo patamar e, dois anos depois, virou Expointer. Em sua história, teve episódios marcantes, da política à sanidade. Veja alguns deles.

IMINÊNCIA DE BOICOTE

A invasão de uma propriedade em Hulha Negra e a retomada das vistorias para desapropriação fizeram produtores decidir por boicote à participação na Expointer em 1999. O impasse só terminou a dois dias do início, quando o governo federal acenou com suspensão das vistorias e divulgação de novos índices de lotação pecuária. A tensão se refletiu na inauguração: teve vaias, aplausos e protestos na cerimônia (foto abaixo).

GISELE LOEBLEIN

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