terça-feira, 26 de março de 2024


As impressões de quem veio de fora sobre a Capital

Nos últimos dias, Porto Alegre recebeu visitantes de diferentes partes do Brasil e do mundo. O South Summit, realizado até a noite de sexta-feira, reuniu grande variedade de descendências e histórias. ZH entrevistou seis desses visitantes, que deram suas impressões sobre a cidade.

O angolano Narrador Kanhanga, 41 anos, trabalha com comunidades de imigrantes e refugiados do Rio Grande do Sul.

- Neste ano, a questão da diversidade esteve mais presente no South Summit - afirma:

- Vi muita startup de favela.

Estima-se que pessoas de mais de 50 nacionalidades se fizeram presentes no evento. Por alguns dias, foi comum escutar diálogos em espanhol e inglês pela cidade. Kadi Kokoye, que é empreendedor e tem 37 anos, veio de Benin, na África Ocidental. Ele compartilhou o que sentiu na visita:

- Gostei da diversidade das empresas. A tecnologia tem muito da questão social envolvida.

Fatima Censi, empreendedora de 40 anos, caminhava com um hijab (o véu islâmico). Natural de Porto Alegre, ela é muçulmana e descendente de árabes. Já a bancária Vanessa Altíssimo, 34, é bancária e descendente de argentinos e italianos. Veio de Camaquã buscando entender o comportamento de consumo.

- (Vim) Para ver as pautas ambientais, de vulnerabilidade e de hiperpersonalização do consumo - conta, citando que também procurava compreender como essa diversidade de olhares pode contribuir para o seu trabalho.

Doutorando no curso de Sensoriamento Remoto, Mauricio Kenji Yamawaki, 35, descende de japoneses. Ele participou da competição do South Summit. E festejou as possibilidades de networking na cidade. A analista de canais digitais da companhia aérea Azul, Maria Heloisa, 26, veio de São Paulo para o evento.

- Tento entender o que podemos trazer para a empresa - ela explica, sobre seu trabalho e sua relação com o evento. - É legal ter o contato com startups e assistir às palestras - finaliza.

ANDRÉ MALINOSKI 

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