quinta-feira, 20 de julho de 2017



20 de julho de 2017 | N° 18902
MEMÓRIA URBANA

A TRAGÉDIA dos Kliemann

O inverno de 1962 foi marcado por um crime obscuro. Esposa do então deputado estadual Euclydes Kliemann, Margit foi morta na mansão onde o casal vivia com as filhas, no Moinhos de Vento. Após 55 anos, o caso não foi explicado.

No livro Caso Kliemann – A História de uma Tragédia, o jornalista Celito de Grandi conta que Margit teria sido atacada no alto da escada e golpeada repetidas vezes com um objeto cortante. Euclydes encontrou Margit caída, de bruços, com a cabeça em uma poça de sangue. 

Apesar da falta de evidências, a polícia suspeitava do deputado e alimentou histórias fantasiosas na imprensa. No ano seguinte, Kliemann foi assassinado com um tiro no peito por um desafeto político em Santa Cruz do Sul. Um sobrinho envolvido em assaltos também foi cogitado como suspeito – teria matado Margit ao ser flagrado roubando a casa dos Kliemann.

Onde fica: R. Barão de S. Ângelo

Para visitar: o imóvel é privado